quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Leia os livros de Augusto Jorge Cury


Sugestão para lerem nas ferias ou pra quem não gosta de carnaval 

  • Revolucione Sua Qualidade de Vida- Outubro 2002
  • Escola da Vida: Harry Potter no Mundo Real - 2002
  • Você é Insubstituível - Novembro 2002
  • Dez Leis para Ser Feliz - Fevereiro de 2003
  • Pais Brilhantes, Professores Fascinantes - Setembro de 2003
  • Seja Líder de Si Mesmo - Outubro de 2004
  • Nunca Desista de Seus Sonhos  - Dezembro de 2004
  • A Ditadura da Beleza e a Revolução das Mulheres- Fevereiro de 2005
  • O Futuro da Humanidade - Março de 2005
  • Coleção Análise da Inteligência de Cristo - Março de 2006
    • O Mestre Inesquecível
    • O Mestre do Amor
    • O Mestre da Vida
    • O Mestre da Sensibilidade
    • O Mestre dos Mestres
  • Superando o Cárcere da Emoção - Dezembro de 2006
  • Doze Semanas para Mudar uma Vida - Janeiro de 2007
  • Os Segredos do Pai-Nosso - Fevereiro de 2007
  • Maria, a maior educadora da História - Maio de 2007
  • A Sabedoria Nossa de Cada Dia: Os Segredos do Pai-Nosso 2 - Maio de 2007
  • Filhos Brilhantes, Alunos Fascinantes - Setembro de 2007
  • Treinando a Emoção para Ser Feliz - Dezembro de 2007
  • O Código da Inteligência - Maio de 2008
  • O Vendedor de Sonhos: O Chamado - Dezembro de 2008
  • O Vendedor de Sonhos e a Revolução dos Anônimos - Janeiro de 2009
  • De Gênio e Louco Todo Mundo Tem um Pouco - Novembro de 2009
  • Mentes Brilhantes, Mentes Treinadas - Julho de 2010
  • O Semeador de Ideias - Novembro de 2010
  • A fascinante construção do Eu - Novembro de 2010
  • Mulheres Inteligentes, Relações Saudáveis - 2011
  • O Colecionador de Lágrimas - Holocausto Nunca Mais - 2012
  • Manual para jovens estressados, mas muito inteligentes! - 2012

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

MAR PORTUGUÊS



Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!

Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.

Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
Fernando Pessoa

Soneto de Fidelidade

                    

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento


E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama


Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Vinicius de Moraes

sábado, 19 de janeiro de 2013

prazeres da vida

ANJOS DA VIDA - Grupo de Estudos e Apoio à Adoção
Toda mulher deve ter o prazer de usar uma mini saia.
Toda mulher deve ter o prazer de usar um vestido digno de uma princesa.
Toda mulher deve ter o prazer radicalizar pelo menos uma vez no visual.
Toda mulher deve ter o prazer de se apaixonar uma vez pelo menos pra depois rir muito da própria cara.
Toda mulher deve ter o prazer usar um salto alto.
Toda mulher deve ter o prazer de praticar um esporte radical.
Toda mulher deve ter o prazer de dançar uma vez na vida ate se acabar na pista.
Toda mulher deve ter o prazer de viajar pra um lugar desconhecido.
Toda mulher deve ter o prazer de uma vez se entupir de doce sem culpa.
Toda mulher deve ter o prazer de uma vez pegar o cara mais lindo da festa.
Toda mulher deve ter o prazer extravasar uma vez seja com o que for.
Toda mulher deve ter o prazer de fazer uma tatuagem nem que seja de rena.
Toda mulher deve ter o prazer de uma vez se dar ao luxo de ser sua unica companhia.
Toda mulher deve ter o prazer de estudar algo que ame.
Toda mulher deve ter o prazer de ir a um bom espetáculo de teatro.
Toda mulher deve ter o prazer de aprender um novo idioma.
Toda mulher deve ter o prazer de morar sozinha pelo menos uma vez.
Toda mulher deve ter o prazer escolher uma profissão nem que seja pra não exercer pela vida toda.
Toda mulher deve ter o prazer de ter poucos mas bons amigos pra se divertir.
Toda mulher deve ter o prazer de ter prazer na vida Franciely.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Substitua alguns itens e deixe sua pizza mais saudável


Saborosa e de aroma irresistível, a pizza combina ingredientes que, além de apetitosos, podem ser fonte de nutrientes importantes ao organismo. No entanto, por ser rica em carboidratos e gorduras, precisa ser ingerida com moderação. Prática, a iguaria é uma opção quase natural para o lanche do fim de semana. E se substituirmos alguns ingredientes, ela também pode ser um alimento saudável. 
Escolha os sabores aliados da saúde 

As opções de pizzas saudáveis são aquelas que apresentam queijos brancos, rúcula, brócolis, tomate, champignon, palmito, vegetais em geral, frango, atum e bordas sem recheio. 

Já os sabores que devem ser consumidos com ainda mais moderação são: bacon, quatro queijos, carne seca, strogonoff, lombo, queijo cheddar, ovo, ovo com bacon, entre outros. "São opções que apresentam valor calórico elevado, além de muita gordura saturada e colesterol, presente na gordura animal". 

Compare os valores calóricos de uma fatia de 150g: 

Pizza de atum - 290 calorias 
Pizza de mussarela e tomate seco - 449 calorias 
Pizza de mussarela - 393 calorias 
Pizza portuguesa - 329 calorias 
Pizza quatro queijos - 385 calorias 
Pizza de calabresa - 400 calorias 
Pizza de presunto - 333 calorias 
Pizza de lombinho com catupiry - 322 calorias 
Pizza romana - 417 calorias 
Pizza de rúcula - 207 calorias 

Pizza com carne vermelha, frango ou peixe? 

Peixe.O peixe é muito nutritivo e deveria estar sempre na alimentação. "O peixe é rico em proteínas, como qualquer outra carne, e ainda tem grande quantidade de minerais, entre eles cálcio, fósforo, iodo e cobalto", esse alimento é fonte de vitaminas A, B e D. 

Evite abusar das azeitonas e da borda de catupiry 

Para ficarem conservadas, elas possuem grande quantidade de sódio, que é o inimigo de quem tem pressão alta e hipertensão. No entanto, há benefício ao consumi-las com moderação, já que essas companheiras inseparáveis da pizza apresentam ácidos graxos saturados, que regulam o colesterol. 

Já as bordas com recheio de catupiry representam uma maior quantidade de calorias, o que faz a pizza ficar ainda mais calórica. "O ideal é pedir pizzas com bordas sem recheio e com o gergelim, pois é um alimento rico em cálcio". 

Sirva a pizza com uma salada verde de acompanhamento 

Os vegetais são ricos em fibras e ajudam a garantir uma maior sensação de saciedade, diminuindo a chance de você exagerar na quantidade de pedaços de pizza. 

"As folhas estimulam mais a mastigação, fazendo com que a pessoa demore mais tempo para comer",  o cérebro demora por volta de 20 minutos para informar que estamos satisfeitos. "Por isso, se você comer muito rápido e antes desse tempo, sentirá que não comeu o suficiente". 

 As folhas da salada deixam a refeição mais nutritiva, já que são ricas em beta-caroteno, vitamina C, cálcio, ferro e potássio. "As alfaces e outras verduras de coloração mais intensa também contêm um alto teor de bioflavonoides, pigmentos vegetais conhecidos por trabalharem com a vitamina C e outros antioxidantes para prevenir danos às células causadoras de câncer". 

Reprodução


Faça a massa em casa! 

Você pode abusar de ingredientes mais saudáveis.Incluir a farinha integral. "Ela contém mais antioxidantes que o trigo refinado e traz diversos benefícios, como diminuição dos riscos de câncer, pressão alta e arteriosclerose; regulação do nível de açúcar no sangue e controle da taxa de colesterol e diabetes". 

Um estudo da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, indica que, se a massa da pizza fermentar e for assada por mais tempo, aumenta a produção de antioxidantes, moléculas que podem diminuir e até impedir o câncer e doenças cardíacas. 

Cuidado com o queijo 

Quando mais amarelo, mais gorduroso. A mussarela, parmesão e provolone - por exemplo - são mais gordurosos e calóricos que queijo branco, cottage, requeijão e mussarela de búfala. Por isso, vale dar preferência a esse segundo grupo. 
À mussarela de búfala, fonte de vitamina A e feita de leite de búfala que é totalmente branco, pois não contém caroteno, diferente do leite bovino que é levemente amarelado. "O leite de búfala possui 43% menos de colesterol, 58% mais de cálcio e 40% mais de proteína do que o leite de vaca". 

No entanto, o mais tradicional sabor de pizza - de mussarela - não precisa ser banido do cardápio. Basta comer com moderação. Até porque o queijo traz benefícios ao organismo. "Os queijos estão no terceiro grupo, pois são alimentos construtores, ricos em proteínas, ferro, zinco e cálcio, que são indispensáveis para o fortalecimento dos nossos ossos". 

Prefira molho de tomate caseiro 

É a melhor opção. O molho feito em casa, tem mais nutrientes e está livre dos conservantes presentes na opção industrializada. 
O tomate é vantagem na certa para a saúde: rico em licopeno, antioxidante que ajuda a combater os radicais livres, prevenindo o envelhecimento das células. "Estudos comprovam a sua importância na prevenção de cânceres, sobretudo o câncer de próstata", dar preferência ao tomate cozido do que cru, para aumentar o aproveitamento desse antioxidante. 

Use a criatividade 

Incremente "recheios" mais saudáveis na sua pizza. brócolis, abobrinha, champignon, shimeji, carpaccio, entre muitas opções. 

Outra sugestão é o atum, que é uma importante fonte de proteínas (fundamentais para a nossa estrutura muscular), vitaminas (A, B e D), lipídios (Ômega 3) e sais minerais (magnésio, cálcio e fósforo que fortalecem os ossos). "É considerado um dos alimentos mais complexos que existem". 

Não se esqueça dos temperos 

Os tradicionais temperos - azeite e orégano - já fazem muito bem à saúde. "O orégano contém vitaminas e minerais que atuam como antioxidantes, retardando o envelhecimento, prevenindo alguns cânceres, diminuindo as dores abdominais e ajudando no tratamento de úlceras". Já o azeite de oliva tem gorduras monoinsaturadas, que ajudam no controle do colesterol. 

A dica para deixar a pizza ficar ainda mais nutritiva e saborosa,  é acrescentar ainda mais opções, como alho - com função bactericida -, alecrim - um remédio natural contra gastrite -, manjericão - rico em vitaminas - e gergelim - rico em lecitina que ajuda no controle do colesterol.

sábado, 5 de janeiro de 2013

Dez maneiras de perder 200 calorias sem academia

Para quem quer emagrecer, queimar calorias é uma meta diária, principalmente depois dos exageros das festas de final de ano. Caminhadas, pedaladas e academia rendem excelentes resultados, mas também é possível eliminá-las com atitudes simples, que você pode fazer no dia a dia. Para dar uma mãozinha na sua luta contra a balança, listei 10 maneiras alternativas de perder 200 calorias ou mais. Confira! 

1 – Faça pequenos serviços domésticos. Limpar a casa elimina 300 calorias em 1 hora; 

2 – Use a bicicleta para pequenas distâncias. Vá ao açougue, ao bairro vizinho, à casa de uma amiga. Com 50 minutos de pedalada, em velocidade normal, você elimina mais de 200 calorias e nem percebe. 

Reprodução


3 – Dê uma geral no seu armário por uma hora e 20 minutos. Nada de preguiça. É para tirar tudo do cabide, limpar bem e voltar tudo ao seu devido lugar; 

4 – Se tiver cachorro, caminhe diariamente por, pelo menos 30 minutos. Mas, tem que ser em ritmo acelerado! 

5 – Dance para perder calorias. Uma música da Ivete Sangalo sem parar, por cinco vezes é uma boa pedida. Mas, tem que ser um hit de carnaval! 

6 – Limite o uso do automóvel para saídas superiores a um quilômetro, exceto se tiver de carregar muitas compras ou outros objetos pesados. 

7 – Tome as rédeas entre quatro paredes e faça apenas posições onde você é quem fica no comando. Mas, nada de uma rapidinha, é preciso se esforçar por, pelo menos, 30 minutos. Aposte nas preliminares!

8 – Faça 5 minutos de auto massagem. Além de deixar a pele mais bonita, você trabalha os músculos do braço. 

9 – Monte um quebra-cabeça de 500 peças sem ter nenhum descanso. Pensar também ajuda a perder calorias! 

10 – Para finalizar, vá ao supermercado a pé e volte cheia de sacolas nos braços (mas evite excesso de peso!). Se o seu percurso for pequeno, dê voltas no quarteirão. Você deverá ficar, pelo menos, 40 minutos caminhando, contando a ida e a volta!

Adoção: perguntas e respostas


1- O que é adoção?
Juridicamente a adoção é um processo legal e irreversível que transfere o poder familiar dos pais biológicos, aqueles que geraram a criança, para uma família substituta, que não tem laços sanguíneos com o menino ou a menina adotados. Uma opção judicial que visa em primeiro lugar garantir o bem-estar do pequeno e seu direito fundamental ao convívio familiar. Para quem adota, a palavra carrega um significado muito maior: é a possibilidade de realizar o sonho da paternidade ou maternidade sem gerar, de oferecer proteção, carinho e amor a uma criança e, principalmente, receber o amor de filho. É uma opção para quem já tem filhos biológicos e quer aumentar a prole ou para quem não pode gerar. É fundamentalmente um ato que envolve o saber dar e receber amor.

2- O que é poder familiar?
É o poder de pai e mãe, antes chamado de pátrio poder. O poder de decisão sobre onde a criança vai morar, estudar, por quais médicos será atendida, com quem vai conviver etc. É o dever de protegê-la, educá-la e garantir que nada falte. O termo pátrio poder, que remete a uma sociedade muito mais patriarcal, foi usado até a promulgação do Novo Código Civil, de 2002. O termo poder familiar faz muito mais justiça às famílias da atualidade, já que, de acordo com as últimas pesquisas nacionais por amostras de domicílios (Pnad), hoje as mulheres chefiam quase um terço dos lares brasileiros.

3- Os pais adotivos também podem perder o poder familiar?
Sim, pelos mesmos motivos que tiram o poder familiar dos pais biológicos. Isto é, pais adotivos podem perder o poder familiar sobre a criança se a maltratarem, negligenciarem, abandonarem ou a submeterem a humilhações. Para defender a criança e tentar evitar um segundo abandono, é que os candidatos à adoção passam por avaliações de psicólogos e assistentes sociais da Vara de Infância do Poder Judiciário. Esses profissionais tentam garantir que a criança a ser adotada seja recebida em um ambiente afetivo e acolhedor, livre do convívio com pessoas psicologicamente perturbadas, dependentes de álcool e outras drogas, por exemplo.

4- Quem pode adotar?
Qualquer homem ou mulher maior de 18 anos e com uma situação socioeconômica estável, ou seja, capaz de se manter financeiramente e manter uma família. A pessoa precisa também ser pelo menos 16 anos mais velha do que quem será adotado. Não é preciso ser casado. Viúvos, divorciados e solteiros podem adotar sem problemas. Porém, para que um menino ou uma menina sejam adotados por um casal, deve haver uma união civil estável entre eles. A legislação brasileira ainda não permite a adoção por casais homossexuais, assim como não reconhece a união estável entre eles. Assim, legalmente, a criança será adotada por apenas um deles. Uma questão ainda bastante polêmica.

5- Devo procurar a criança que quero adotar em um orfanato?
Não é aconselhável. Em primeiro lugar, é importante saber que desde a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente, em 13 de julho de 1990, os orfanatos passaram a ser chamados de abrigos, pois na verdade a grande maioria das crianças que neles permanecem não é órfã. São meninos e meninas que mantêm vínculos com suas famílias de origem, mas estão ali provisoriamente porque suas famílias estão desestruturadas e são incapazes, naquele momento, de garantir seus direitos. Assim, se você for procurar o seu futuro filho em um abrigo, corre um grande risco de se encantar por uma criança que não poderá ser adotada, pois seus pais biológicos não tiveram seu poder familiar destituído.

6- Quais devem ser os primeiros passos em busca da adoção?
Você deve se dirigir ao fórum da sua cidade ou região levando RG e comprovante de residência. Lá você vai receber as orientações necessárias sobre o encaminhamento do processo e os outros documentos que terá de apresentar. Após encaminhar tudo isso, a equipe de profissionais responsável pela avaliação dos pedidos de adoção, composta de psicólogos e assistentes sociais, analisa a papelada e chama os pais para um período de entrevistas - pode haver ou não visita a casa dos candidatos a adoção.

7-O que é verificado em uma visita à residência?
A visita à residência e a solicitação de fotos da família têm como finalidade avaliar o ambiente onde a criança será inserida: as condições de higiene do lugar, a presença de substâncias nocivas à saúde da criança, como o excesso de bebidas alcoólicas ou a presença de outras drogas, o espaço em que ela irá dormir, brincar, estudar etc.

8- O que os profissionais da vara da infância avaliam nas entrevistas?
O processo de avaliação gera uma justa angústia entre os candidatos à adoção, mas é com base nas entrevistas que os profissionais da vara da infância vão tentar saber quais são os motivos que levaram os candidatos a adoção a escolher essa forma de se tornarem pais e o seu preparo para acolher, educar e amar uma criança que não tem o seu sangue. É um real desejo de exercer a paternidade ou maternidade? Um desejo de fazer caridade? Substituir um filho que perdeu? Ter uma companhia? Como foi o relacionamento desses candidatos com seus próprios pais? Era uma relação harmoniosa ou de conflito? Como se imaginam como pais? Qual será sua postura em relação ao filho adotivo? Se for um casal, como é o relacionamento entre eles? Se o casal já tiver filhos, por que querem mais um e o que os filhos pensam sobre a possibilidade da adoção?
Os profissionais do serviço social vão avaliar também o que se espera da criança a ser adotada. Como é o filho desejado? É um filho possível ou muito idealizado? Como aqueles candidatos a pais adotivos pretendem lidar com a questão da adoção diante da criança? Pretendem contar a verdade a ele?

9- Posso dizer como quero que a criança seja?
Sim, essa é uma das partes das entrevistas com os profissionais da vara de infância. Eles vão perguntar quais são as suas preferências em relação ao pequeno: faixa etária, etnia, sexo, se pode ser uma criança exposta, se você aceita adotar irmãos, se ela pode ter alguma deficiência ou doença crônica, se você aceita alguém que seja filha de dependentes de drogas, portadora de vírus HIV etc. É baseando-se no cruzamento das suas expectativas com a disponibilidade de crianças com o perfil desejado que se dará a adoção. Por isso, quanto mais exigências em relação a ela, maior a demora. Infelizmente a matemática não fecha: a maioria das pessoas que quer adotar ainda espera um bebê recém-nascido, branco e do sexo feminino, mas a maioria das crianças que esperam por adoção são meninos, negros ou pardos e maiores de 3 anos.

10- O que é uma criança exposta?
É aquela que foi deixada em local público, na porta de uma casa, numa caixa em um jardim ou outros espaços. Aquela da qual não se tem notícia dos pais. Normalmente, são adotadas rapidamente porque não há como tentar uma reintrodução na família de origem, já que a mesma é desconhecida. É o bebê sonhado por muitos, porém, dele nada se sabe da história anterior ao abandono.

11- Sou obrigada a aceitar a primeira criança que a mim for apresentada pela vara da infância?
Não. Você vai ser chamado para conhecer o histórico e o perfil da criança e decidir se quer conhecê-la pessoalmente. Se quiser, irá conhecê-la no abrigo e, dependendo da idade dela, deverá passar por um período de aproximação por meio de visitas regulares. Havendo empatia, você poderá levá-la para alguns passeios fora do abrigo e até para um período de convivência em casa, chamado de guarda. Caracterizado o vínculo, a adoção será concretizada. Caso a empatia não se estabeleça nos primeiros contatos, a pessoa está livre para continuar aguardando por outra indicação. Vale destacar, porém, que de acordo com a Nova Lei de Adoção, a recusa sistemática às indicações feitas pela vara da infância pode levar a uma reavaliação da habilitação do candidato.

12- Se deixarem um bebê na minha porta, eu poderei adotá-lo?
Isso vai depender da avaliação do juiz da sua região. O correto é que você leve a criança até o fórum e a entregue para a assistência social. Se você tiver o real desejo de adotá-la, pode solicitar a guarda provisória, enquanto é dado encaminhamento ao processo, mas você corre o risco de criar vínculos e perder a guarda no meio do caminho por decisão do juiz. Lembre-se de que você terá de fazer um cadastro e passar por todas as avaliações pelas quais passam todos os candidatos a adoção. Apesar da sua intenção, o juiz pode determinar que a criança seja entregue a uma família que já aguarda por um bebê há mais tempo.

13- Por que uma pessoa abandona um filho?
De acordo com Maria Beatriz Amado Sette, terapeuta familiar e assistente social judiciária e fundadora do Projeto Acolher (http://projetoacolher.blogspot.com), uma ONG de apoio à adoção, em São Paulo, hoje o termo mais usado não é abandono, mas entrega. Os motivos, segundo ela, são muitos e estão ligados prioritariamente à falta de condições econômicas: "Na maioria das vezes, a entrega é feita com a genuína intenção de proteger o filho, com a esperança de que ele venha a receber afeto e tenha condições de vida digna, o que ela, naquele momento, não pode lhe oferecer".
A Nova Lei de Adoção garante acompanhamento médico, psicológico e assistência social à gestante que pretende entregar o filho para evitar que a criança seja abandonada em local inadequado e que a mãe se arrependa da decisão tomada em momento de aflição.

14- Quem são as crianças que estão nos abrigos?
Diferentemente do que a maioria das pessoas pensa, as crianças que estão nos abrigos não são órfãs. De acordo com o Levantamento Nacional de Abrigos para Crianças e Adolescentes, realizado pelo Ipea em 2003, apenas 5,2% delas não têm pai nem mãe conhecidos ou vivos. A maioria (86,7%) tem família e 58,2% mantêm vínculo familiar, ou seja, são visitadas por algum parente. Há mais meninos (58,5%) e afro-descendentes (63,6%). A grande parte deles tem entre 7 e 15 anos (61,3%). E estão ali há um período que varia de sete meses a cinco anos (55,2%). Atualmente, de acordo com o Cadastro Nacional da Adoção, 4 219 crianças estão disponíveis para adoção em todo o país.

15- Por que as crianças permanecem tanto tempo nos abrigos?
Esse é um problema que se busca resolver hoje com o Cadastro Nacional de Adoção, lançado em abril de 2008 e com a nova Lei de Adoção, que entrou em vigor em novembro de 2009. O cadastro busca reunir e disponibilizar para os juizes de infância dados nacionais sobre todos os pretendentes a adoção inscritos no país e sobre todas as crianças que podem ser adotadas também. Já a Nova Lei determina o prazo máximo de dois anos para o abrigamento provisório, além de determinar o acompanhamento semestral da situação da criança. Como a maioria dos pretendentes à adoção ainda espera alguém menor de 3 anos, quanto mais tempo o menino ou a menina permanecem abrigados, menores são as chances de adoção.

16- Por que a espera pela adoção é tão longa?
Justamente porque as exigências por parte dos pretendentes a adoção são muitas. Na prática, se você não tiver preferência de sexo, a adoção será mais rápida, se não limitar muito a idade e aceitar grupo de irmãos, mais rápida ainda e se não excluir nenhuma etnia, suas chances aumentam muito mais.
Vale lembrar que essas escolhas devem ser feitas com o coração e com a razão também. O período de espera acaba sendo um tempo de reflexão sobre a disponibilidade afetiva de cada um. Nos grupos de apoio, a adoção é comum ver pais que entram esperando um bebê recém-nascido, de determinada etnia e sexo, porém, após algum tempo de troca de experiências, acabam flexibilizando suas expectativas e vendo que também são capazes de amar crianças maiores, de outra etnia ou de sexo oposto ao que pretendia inicialmente.

17- E se uma gestante me oferecer o filho para adoção?
Mesmo assim você deve procurar com ela a vara da infância da região dela para que a mulher seja acompanhada pela assistência social. Esse tipo de adoção, em que a mãe entrega o filho para uma pessoa que ela escolheu, é chamada de adoção pronta, ou consensual. Mesmo nesse caso, você também terá de passar pela avaliação no fórum da sua região para ser habilitado. Vale saber que nem todos os juízes aceitam esse modo de adoção e podem determinar que a criança seja entregue a uma família previamente cadastrada.

18- E o que é a adoção à brasileira?
É uma adoção ilegal, sem validade perante a lei. Acontece quando a mãe biológica entrega o filho para outra mulher e esta a registra como se tivesse nascido dela. É algo que pode ser contestado no futuro pela mãe biológica, pedindo a criança de volta.

19- Durante o processo de adoção, é obrigatório participar de um grupo de apoio?
A Nova Lei de Adoção estabelece a necessidade de preparação dos futuros pais pelo poder judiciário. Os grupos de apoio à adoção podem atender a essa demanda, mas não foram criados com essa intenção, mas para acolher as dúvidas de quem pretende adotar ou já adotou. Frequentá-los não é obrigatório, mas é aconselhável justamente em função da troca de experiências. A mulher gestante e o futuro pai biológico costumam ter a orientação dos médicos, fazer cursos para pais etc. Os grupos de apoio fazem um pouco esse papel. Antecipam questionamentos, levam a reflexão sobre diversas fases do processo de adoção, desmitificam preconceitos. Vale buscar por um próximo à sua casa. Consulte a Associação Nacional dos Grupos de Apoio a Adoção (http://www.angaad.org.br).

20-  É importante que a criança tenha a mesma etnia dos pais?
Quem responde é a advogada Marta Voltas, mãe adotiva da pequena Lis, 6 anos: "Não, não é importante. Em um primeiro momento, pode-se pensar que é necessário a mesma aparência física. Entretanto o vínculo é criado com o coração e não por meio da aparência. O sentir é que devemos procurar no momento da escolha da criança e não o visual externo". Marta é branca, casada com o empresário Nissei Hélio e Lis é morena. No início do processo de adoção, o casal procurava por uma criança com traços orientais e foi no grupo de apoio que percebeu que a etnia não seria importante. A juíza Andréa Pacha, do Rio de Janeiro, lembra, no entanto, que a Nova Lei de Adoção prevê a possibilidade de manter crianças indígenas e quilombolas nos seus grupos culturais a fim de evitar perdas ainda maiores com um rompimento abrupto.

21- Meu filho vai sofrer preconceito?
Para a advogada Marta Voltas, mãe adotiva, qualquer um é passível de sofrer algum tipo de preconceito: por ser gordo, magro, negro, baixo, alto etc. Para ela, o importante é fortalecer o vínculo afetivo com a criança para que ela esteja muito forte e consciente de que é amada. "Assim, caso haja algum tipo de preconceito, ela saberá lidar da melhor forma possível."

22- É difícil adotar irmãos?
Hoje algumas pessoas optam por adotar irmãos porque acreditam que com essa escolha a espera seja menor. Assim também não teriam de entrar na fila, mais uma vez, alguns anos depois. Realmente, se a ideia é ter mais filhos, adotar irmãos é uma boa alternativa segundo a mãe adotiva Tânia Souza, mãe do Eric, 9 anos, e da Poliana, 11. Quando ela os adotou, foi tudo muito rápido em função da sua disponibilidade em ficar com os dois. Erick chegou com 1 ano e 9 meses, e Poliana, 4. Sobre a adaptação da família, ela afirma: "Por estarem juntos, eles se sentem mais seguros. Afinal, nem tudo é estranho. Eles têm um ao outro." Claro que é mais trabalhoso e corrido dar banho nos dois, fazê-los comer, entender a preferência gastronômica de ambos. Mas ainda assim ela acredita que seja mais fácil do que recomeçar tudo anos mais tarde.

23- Quando meu filho adotivo chegar, terei direito a licença-maternidade/paternidade?
Sim. As mães adotivas têm direito à licença maternidade de 120 dias no caso de adoção de criança de até 1 ano de idade, 60 dias para aquelas com mais de 1 e menos de 4 anos, e 30 dias, caso o pequeno tenha entre 4 e 8 anos. O direito de salário-maternidade é estendido à adotante. O pai adotivo tem direito à licença de cinco dias.

AS ETAPAS PARA SE ADOTAR UMA CRIANÇA NO BRASIL


Passo a passo para a adoção no Brasil. Cerca de 8 mil crianças e adolescentes estão aptas à adoção, segundo pesquisa do Ipea. Cadastro nacional reunirá dados com perfis de crianças e possíveis pais adotivos.
Documentos, entrevistas e avaliação psicológica fazem parte do passo a passo para quem pretende adotar uma criança ou adolescente no país. Segundo relatório do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), 80 mil crianças e adolescentes vivem em abrigos no Brasil e cerca de 8 mil (10%) delas estão aptas para adoção.
No dia 29/04/2008, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou o Cadastro Nacional de Adoção (CNA), o que promete agilizar os processos.
O sistema será implantado nas varas da Infância e da Juventude até o mês de julho e todos os dados estarão inseridos no sistema em seis meses. A vara da infância é o primeiro local que os interessados em adoção devem procurar para iniciar o processo.
Quando estiver implantado, o CNA fornecerá informações sobre o número de crianças e adolescentes sob a tutela do estado, quantidade e localização de casais habilitados a adotar em todas as regiões, perfis completos e dados sobre os abrigos.
Segundo o CNJ, o procedimento para quem pretende adotar uma criança continuará o mesmo, mas os juízes terão acesso ao cadastro nacional para facilitar que casais encontrem crianças com seu perfil.

Quem pode adotar

Adultos com mais de 21 anos, independentemente do estado civil, pode ser solteiro, casado, divorciado, ou viver em concubinato. Na hipótese de ser casado ou viver em uma relação de concubinato, a adoção deve ser solicitada por ambos, que participarão juntos de todas as etapas do processo adotivo. Será feita avaliação de estabilidade da união.
Qualquer pessoa que seja pelo menos 16 anos mais velha que a criança a quem pretende adotar. A Justiça não prevê adoção por homossexuais. Neste caso, a autorização fica a critério do juiz responsável pelo processo.

Quem não pode adotar

Menores de 18 anos. Os avós ou irmãos da criança pretendida. Nesse caso, cabe um pedido de guarda ou tutela, que deverá ser ajuizado na Vara de Família da cidade onde residem. O tutor não pode adotar tutelado.

Quem pode ser adotado

Crianças e adolescentes com até 18 anos a partir da data do pedido de adoção, órfãos de pais falecidos ou desconhecidos. Crianças e adolescentes cujos pais tenham perdido o pátrio poder ou concordarem com a adoção de seu filho.
Maiores de 18 anos também podem ser adotados. De acordo com o novo Código Civil, a adoção depende de sentença de juiz.
Crianças e adolescentes com 16 anos a menos que o adotante.
Só podem ser colocados para adoção as crianças e adolescentes que já tiveram todos os recursos esgotados no sentido de mantê-los no convívio com a família de origem.

Documentação necessária para a adoção

RG e comprovante de residência;
Cópia autenticada da certidão de casamento ou nascimento;
Carteira de Identidade e CPF dos requerentes;
Cópia do comprovante de renda mensal;
Atestado de sanidade física e mental;
Atestado de idoneidade moral assinado por duas testemunhas, com firma reconhecida;
Atestado de antecedentes criminais.

O caminho da adoção

 O processo de adoção é padronizado no país. "No primeiro momento, os interessados procuram a Vara da Infância e da Juventude mais perto de casa. Em seguida, eles passam por uma entrevista. O terceiro passo é a apresentação dos documentos necessários."
 Ainda que depois de analisada a documentação, os interessados passam por uma nova entrevista. "Desta vez, um assistente social vai até a casa do adotante para conhecer melhor a rotina dele. Depois disso, é iniciado o processo de escolha da criança. Feito isso, se for o caso, é dada a guarda temporária da criança para o adotante. Esse é o período de experiência e de avaliação."
 Se o adotante for aprovado, é 'iniciado' o processo na Justiça. "É quando o procedimento começa efetivamente. Tudo se encerra com a sentença do juiz aprovando ou não a adoção".

10 Passos para adotar uma criança


1. Tomar a decisão

2. Cadastrar-se
Procure o Juizado da Infância e da Juventude mais próximo de sua casa para fazer um Cadastro de Pretendentes para Adoção. Ligue antes para saber quais documentos levar – eles variam entre os juizados. Pessoas solteiras também podem adotar, mas a Justiça ainda não prevê adoção por casais homossexuais.

3. Escolher o perfil da criança
No cadastro, indique o perfil da criança que deseja. Você pode escolher o sexo, a idade (no caso de crianças maiores de 3 anos, é chamada de adoção tardia), o tipo físico e as condições de saúde. Pense com calma e converse com outros pais para saber o que é bacana e o que não é em cada escolha.

4. Passar por uma entrevista
Até dois meses, uma psicóloga do juizado agendará uma entrevista para conhecer seu estilo de vida, renda financeira e estado emocional. Ela também pode achar necessário que uma assistente social visite sua casa para avaliar se a moradia está em condições de receber uma criança. Teoricamente, o poder aquisitivo influencia, mas não é decisório.

5. Conseguir o certificado de habilitação
A partir das informações no seu cadastro e do laudo final da psicóloga, o juiz dará seu parecer. Isso pode demorar mais um mês, dependendo do juizado. Com sua ficha aprovada, você ganhará o Certificado de Habilitação para Adotar, válido por dois anos em território nacional.

6. Mudar caso não consiga o certificado
Sua ficha pode não ser aprovada. O motivo pode ser desde a renda financeira até um estilo de vida incompatível com a criação de uma criança. Se isso acontecer, procure saber as razões. Você poderá fazer as mudanças necessárias e começar o processo novamente.

7. Entrar na fila de adoção
Com o certificado, você entrará automaticamente na fila de adoção do seu estado e aguardará até aparecer uma criança com o perfil desejado. Ou poderá usar o certificado para adotar alguém que conhece. Nesse caso, o processo é diferente: você vai precisar de um advogado para entrar com o pedido no juizado.

8. Aguardar a criança
A espera pela criança varia conforme o perfil escolhido. Meninas recém-nascidas, loiras, com olhos azuis e saúde perfeita – a maioria dos pedidos – podem demorar até cinco anos. A lei não proíbe, mas alguns juízes são contra a separação de irmãos e podem lhe dar a opção de adotar a família toda.

9. Conhecer o futuro filho

Você é chamado para conhecer uma criança. Se quiser, já pode levá-la para casa. Se o relacionamento correr bem, o responsável recebe a guarda provisória, que pode se estender por um ano. Mas se a criança tem menos de 2 anos, você terá sua guarda definitiva. Crianças maiores do que isso passam antes por um estágio de convivência, uma espécie de adaptação, por tempo determinado pelo juiz e avaliado pela assistente social.

10. Tornarem-se pais

Depois de dar a guarda definitiva, o juizado emitirá uma nova certidão de nascimento para a criança, já com o sobrenome da nova família. Você poderá trocar também o primeiro nome dela. E, por fim, lembre-se do mais importante: o vínculo de amor não depende da genética.

ADOTE UMA CRIANÇA




além de dar uma vida melhor para uma criança que estava abandonada no mundo e talvez não tivesse um futuro. Você não terá que esperar nove meses,não terá as dores do parto,não ficara inchada,não vai ficar com estria e celulite e vai ter o mesmo amor e carinho e responsabilidade que de um filho da sua barriga adote  não importa a cor,credo,idade adote ame uma criança como ela for não seja preconceituoso apenas ame e pense no bem que fara pra essa criança e a você mesmo.