terça-feira, 29 de maio de 2012

O Vulgar e o Sensual


Sensual: Que satisfaz os sentidos.
Vulgar: Que é desprezível.
A vulgaridade e a sensualidade não está só presente em roupas, mas também em comportamento. A vulgaridade pode ser interpretada como sensual ao extremo para alguns, mas claro, isso é uma questão de gosto e momento.
Não devemos julgar valores com a opinião da maioria, então vamos ao que interessa.

Não coloque na vitrine o que não esta a venda se dê o devido valor para ser sensual não e necessário ser vulgar mas sim inteligente e elegante a elegância não tem classe social, credo ou etnia. E eu não me refiro, àquela prima-irmã da elegância que se chama sofisticação ou seu irmão gêmeo, o requinte. Não se trata, aqui, das mulheres socialmente bem situadas que tem Victor Hugo, Prada ou Dior no guarda-roupa, ou que praticam o esporte enfadonho da ostentação. Elegância não é isso, não a ofendam com um tão apressado julgamento. Elegância está na alma, e não nos panos ou nos couros. Uma mulher elegante é aquela que sorri frente à adversidade, que assume tanto a glória quanto a crítica, que ao sentar-se dispõe de cada membro, cada músculo e cada curva como fossem versos de um poema, de modo tal que, ainda que usando o mais singelo dos vestidos ou na total nudez de maquiagem e acessórios, transpareça a precisão estética de um soneto ou de um retrato.
Uma mulher elegante, não se abriga na segurança obtusa da multidão, faz questão de ser ela mesma e de evitar quase todos os clichês e os jargões, exceto “muito obrigada”, “com licença”, “foi um prazer”, “peço desculpas” e “sinto muito” – uma mulher elegante ama a gentileza e cortesia.  Uma mulher elegante ouve várias opiniões, uma mulher elegante lê, e lê muito – mulheres elegantes gostam de livrarias e da conversa de pessoas interessantes. Uma mulher elegante não é aquela obsessiva-compulsiva com todo e qualquer quilograma indesejado, que perde o precioso tempo de uma vida a lutar com o próprio corpo, mas uma mulher elegante permite-se apreciar moderadamente qualquer sabor sem buscar o enfaramento ou sofrer da culpa descabida.Uma mulher elegante discute, polemiza, expressa sua opinião – mas à estupidez e à truculência ela responde com a serenidade de um sorriso e o silêncio que desarma. Não confundam as mulheres elegantes com as impostoras, daquela elegância profissional e impessoal, ou daquela farsa tão grotesca das colunas sociais. As mulheres elegantes, ainda que não sejam abençoadas com a graça ou a formosura, são sempre belas; são lindas de se ver, são lindas de se ouvir. Uma mulher elegante é aquela que se permite amar, mas reserva o melhor de si a quem mais faz por merecer. Não são avarentas de seus encantos, mas não os oferecem em pequenas e universais porções o tempo todo: uma mulher elegante faz de si um troféu a ser conquistado e protegido a mulher que seduz com seu "jeito inocente" dentro de vestes perfeitas para seu corpo é muito mais interessante que uma mulher que abusa dos limites. Quando se veste. Uma roupa na medida certa, é criado um certo mistério em que os homens tende a querer descobrir, não só no corpo da mulher, mas também na sua mente. Isso é sensual.

Tem personalidade e segurança isso e ser sensual  pois ser vulgar e não se alto valorizar não adianta estar em vestes minimas mostrando tudo se achando um máximo por isso, e ser uma porta e o comportamento ser um lixo o que e banal e já vem de bandeja perde a graça eu até sei que  mulheres mais lascivas e grosseiramente atrevidas fazem girar mais abruptamente os pescoços masculinos e muito mais capturam-lhes os olhares, mas peço a apreciação das evidências: que resta a esses olhos masculinos, tão prontamente saciados, que os impeça de partir e atracar em outros portos? Que triste e comovente é o destino destas mulheres  pródigas de si mesmas, que cedo já esgotam seu prover, em comparação às  mulheres elegantes que, quando não estão ao alcance dos olhos, mantém acorrentada a mente de um homem?
Olhem com carinho para as mulheres elegantes! Elas nem sempre tem quem as defenda, quem lhes dedique um libelo como este. Esta mídia onipresente não tem muita paciência com a falta de mercantilidade de suas bocas e suas pernas, ela precisa de uma renovação frenética, de um frescor efêmero, e não de sua sedução lenta mas perene. E na luta justa para quebrar alguns grilhões tão seculares, na necessidade de consolidar a força e os direitos das mulheres, a elegância infelizmente confundiu-se com a execrada subserviência feminina e foi indevidamente enxotadapara o canto das tralhas inúteis de outros tempos.
 E ai esse tipo de cena é confundido com sensualidade
A vul


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