Mitos e verdades sobre anestesia e cirurgia

É melhor evitar banheira e piscina dias antes do parto?
Mito. A justificativa usada antigamente para essa orientação é que se 
mergulhasse na água, a mulher não perceberia o rompimento da bolsa. 
A piscina não só é liberada como tem sido recomendada para pacientes 
com diminuição do líquido amniótico. Quanto à banheira, ela é 
desaconselhada no fim da gestação pelo risco de acidentes. 
Anestesia mal aplicada pode causar paralisia?
Mito. Para ocorrer uma complicação seriíssima como essa, o anestesista 
teria de errar muito. Por exemplo, injetar um líquido estranho e tóxico 
na medula. Essa possibilidade é praticamente impossível de acontecer.
Anestesia dá tontura?
Verdade. Dependendo do anestésico utilizado e da sensibilidade do 
paciente, às vezes, pode provocar uma queda da pressão e deixar a 
pessoa um pouco zonza. 
Anestesia raqui pode causar dor de cabeça?
Mito. Isso acontecia, mas não acontece mais porque esta anestesia 
evoluiu muito. O calibre da agulha é mais fino e mudou a técnica de 
lançar o anestésico na medula: ele sai aos poucos, não de uma vez 
como era no passado. A dor de cabeça surgia nos casos de vazamento 
do líquido que banha a medula. 
É necessário passar por uma consulta com o anestesiologista 
antes de uma cirurgia?
Verdade. Qualquer paciente deve conhecer seu anestesiologista antes 
de submeter-se a uma cirurgia.
É verdade de que a cirurgia plástica consegue evitar que 
apareçam cicatrizes?
Mito. Toda vez que é feito um corte, seja ela acidental ou cirúrgico, 
ele será reparado com uma cicatriz.
A cirurgia de miopia elimina sempre o uso de óculos?
Mito. O objetivo da cirurgia da miopia é minimizar ao máximo o uso de 
óculos ou lentes de contacto buscando através da redução ou 

Cirurgia é a parte do processo terapêutico em que o cirugião realiza uma intervenção manual ou instrumental no corpo do paciente; Cirurgia é um trabalho em equipe.



Centro cirúrgico é a unidade hospitalar onde se realizam as intervenções cirúrgicas. Constituí-se pela área onde estão concentradas salas, equipamentos e materiais utilizados pela equipe cirúrgica, bem como pelo pessoal responsável pelos serviços auxiliares.


Sala de cirurgia constitui um dos componentes do centro cirúrgico, local onde efetivamente se consuma o ato cirúrgico.

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ANESTESISTA

O anestesista é um médico que se

especializa na administração de anestésicos,

alívio da dor e no cuidado dos pacientes

antes, durante e depois da cirurgia;

 Deve possuir conhecimentos cirúrgicos;

 Deve estar pronto para decisões rápidas;

 Apto para lidar com situações de risco;

 Cuidado contínuo com seu paciente.

tipos de anestesias 

Anestesia Geral;Necessidade de intubação;
 Maior tempo de recuperação;
 Perda da consciência;
 Náuseas enjoos e vômitos no pós-operatório;
 Não há qualquer lembrança do período em que o paciente
está anestesiado;
 Produzida através da inalação de gases e injeção de
líquidos anestésicos.
 O anestesiologista monitora continuamente os batimentos
do coração do paciente, o ritmo cardíaco, a pressão
sanguínea, a taxa respiratória e a saturação do oxigênio
Anestesia Regional;A anestesia regional é chamada assim porque
uma "região" do corpo é anestesiada sem deixar a pessoa inconsciente.
RAQUIANESTESIA
◦ Mais utilizada nas mulheres para o parto;
◦ Anestésico injetado no espaço que contém um fluido
espinhal;
◦ Causa perda da sensibilidade da parte inferior do corpo;
◦ Pode ser utilizada para cirurgias abaixo do umbigo
Anestesia Local;.Causa entorpecimento de uma 
pequena área na pele onde a incisão 
será feita.
 Tem o menor número de riscos.
 Sedação;


Injeção ou inalação de substâncias 
produtoras de sono.
 As anestesias regional e local podem ser 
combinadas com a sedação para deixar os 
pacientes mais confortáveis durante um 
procedimento no qual a anestesia geral não 
é necessária.
Cirurgião

Vocação:
◦ Cultura;
◦ Serenidade;
◦ Equilíbrio emocional;
◦ Habilidade;
◦ Segurança;
◦ Iniciativa.

Responsabilidade do ato cirúrgico;
 Comando firme, mas natural;
 Simpatia e carisma;
 Humildade para reconhecer erros e aceitar
sugestões;
 Mantenedor da ordem, da disciplina e harmonia;
 Calma e tranqüilidade;
O assistente

Função principal:
◦ Auxiliar o cirurgião:
 Apresentação Abertura do campo;
 Exposição de estruturas;
 Diminuir dificuldade de procedimentos
 Enxugar, cortar fios, dar nós;
O instrumentador
Escala inicial da aprendizagem dos cirurgiões;
 Essencial para a formação ;
 Segundo auxiliar quando o primeiro estiver ocupado;
 Responsabilidade no sucesso da operação;
 Preparativos para o início da cirurgia (material);
 Vigilância com assepsia e erros;





Circulante da sala

Enfermagem;
 Prontidão e rapidez;
 Eficiência;

eliminação total do grau. A possibilidade de “zerar” o grau é de 
aproximadamente 96%, mas não devemos gerar “falsa expectativa” 
garantindo que isto ocorrerá em todos os casos.
A histerectomia atrapalha o desenvolvimento sexual?
Mito. A histerectomia (retirada do útero) ou as cirurgias de correção da 
incontinência urinária (“bexiga caída”) não atrapalharão a sexualidade 
da mulher. Pelo contrário, existem muitas de pesquisas demonstrando 
uma melhora importante na auto-estima feminina após a realização 
dessas cirurgias. 
Vasectomia pode causar Impotência Sexual?
Mito. Não existe nenhuma relação entre a vasectomia e a potência ou 
desempenho sexual do indivíduo.
A anestesia pode acabar antes da cirurgia? É possível que o 
paciente acorde durante a anestesia geral?
Mito. É um temor a uma situação teoricamente possível que, na 
prática, é extremamente rara. 
O paciente pode sentir náuseas por causa da anestesia?
Verdade. Não é sempre que o paciente sente náuseas. Estas podem ser 
causadas por alguns medicamentos utilizados durante a cirurgia, pelo 
próprio efeito das manobras cirúrgicas ou por sensibilidade particular 
do paciente. 
Algumas anestesias são “melhores” que outras?
Mito. Não existe anestesia “melhor”, salvo em casos específicos. 
Existem contra-indicações e indicações, absolutas ou relativas.