O termo "vício em sexo" um equívoco. "isso é vício em sexo, porque não temos informações para defini-lo realmente como uma compulsão".
Para atender aos critérios de classificação como transtorno hipersexual, o comportamento deve causar danos. "Se um paciente está se envolvendo em um determinado comportamento sexual que não machuca a si próprio ou aos outros, não é um problema".
Definem um conjunto de critérios que mostram o que deve ser considerado como transtorno hipersexual.
Os critérios incluem:
Comportamento recorrente ao longo de um período de pelo menos seis meses;
Recorrentes e intensas fantasias sexuais, muitas vezes em resposta à ansiedade, depressão e estados de humor ou outros eventos estressantes;
Tentativas da pessoa de controlar ou reduzir o comportamento;
Comportamentos que envolvem risco para si ou para outras pessoas, causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento pessoal;
Algumas condições excluem o diagnóstico de transtorno hipersexual: o abuso de drogas (as fantasias sexuais ou comportamentos de risco costumam ocorrer sob influência), condições médicas subjacentes e a faixa etária (o diagnóstico geralmente não é feito para menores de 18 anos).
O estudo mostra ainda que, na maioria das vezes, a doença tem suas raízes na adolescência ou início da idade adulta. Os comportamentos sexuais mais comumente associados com o problema são a masturbação e uso excessivo de pornografia, sexo consentido com um adulto e sexo virtual. Fatores de risco são sexo com prostitutas, traição em série ou ter uma média de 15 parceiros sexuais diferentes em um ano.
Tratamento
A boa notícia é que o transtorno hipersexual pode ser tratado. De acordo o tratamento inclui terapia comportamental cognitiva ou terapia experimental para ajudar as pessoas a processar suas emoções e desenvolver habilidades de enfrentamento, meditação para ajudar os pacientes a aumentar a sua tolerância aos desejos e grupos de recuperação.
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