terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Vicio em sexo existe mesmo ou é desculpa para traição?

É fundamental  saber se o descontrole sexual está interferindo na vida da pessoa e se ela se sente impotente para mudar isso. "O ponto é o comportamento sexual que está causando problemas, seja ele fora de controle, ou com risco de contágio de doenças "Geralmente são as consequências (do comportamento hiperssexual) que levam as pessoa buscarem tratamento." 

O termo "vício em sexo" um equívoco. "isso é vício em sexo, porque não temos informações para defini-lo realmente como uma compulsão".

Para atender aos critérios de classificação como transtorno hipersexual, o comportamento deve causar danos. "Se um paciente está se envolvendo em um determinado comportamento sexual que não machuca a si próprio ou aos outros, não é um problema".
Definem um conjunto de critérios que mostram o que deve ser considerado como transtorno hipersexual. 

Reprodução


Os critérios incluem: 

 Comportamento recorrente ao longo de um período de pelo menos seis meses; 

 Recorrentes e intensas fantasias sexuais, muitas vezes em resposta à ansiedade, depressão e estados de humor ou outros eventos estressantes; 

 Tentativas da pessoa de controlar ou reduzir o comportamento; 

 Comportamentos que envolvem risco para si ou para outras pessoas, causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento pessoal; 

 Algumas condições excluem o diagnóstico de transtorno hipersexual: o abuso de drogas (as fantasias sexuais ou comportamentos de risco costumam ocorrer sob influência), condições médicas subjacentes e a faixa etária (o diagnóstico geralmente não é feito para menores de 18 anos). 

O estudo mostra ainda que, na maioria das vezes, a doença tem suas raízes na adolescência ou início da idade adulta. Os comportamentos sexuais mais comumente associados com o problema são a masturbação e uso excessivo de pornografia, sexo consentido com um adulto e sexo virtual. Fatores de risco são sexo com prostitutas, traição em série ou ter uma média de 15 parceiros sexuais diferentes em um ano. 

Tratamento 

A boa notícia é que o transtorno hipersexual pode ser tratado. De acordo o tratamento inclui terapia comportamental cognitiva ou terapia experimental para ajudar as pessoas a processar suas emoções e desenvolver habilidades de enfrentamento, meditação para ajudar os pacientes a aumentar a sua tolerância aos desejos e grupos de recuperação. 

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