Magra e faminta, uma doninha descobriu uma fresta que dava para um celeiro, e por ela se introduziu. Ali, no meio da abundância, foi comendo, comendo, e engordando à proporção. Quando quis sair, já não podia passar pela fresta tão barriguda estava. Estás presa, camarada, disse-lhe uma raposa que a viu lidar na fresta; se queres sair, põe-te de dieta, jejua, e quando te achares magra e desfeita, como pudeste entrar, poderás sair.
MORALIDADE: Quem mais tem, mais preso está; a fortuna, em vez de dar independência, obriga a travar relações que são como correntes de ouro que nos manietam (prendem).
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