Deu-se por doente um leão; foram-no cortejar (visitar) os animais; quantos, porém, entravam na cova, lá ficavam. Chegou, enfim, a raposa; astuta, parando na porta, perguntou como estava o enfermo. — Entre, disse-lhe a leoa enfermeira. — Nada é necessário, tornou a raposa; a casa deve estar cheia de convidados: pois vejo no chão muitas pegadas de quem entra, e nenhuma de quem sai; tantas visitas hão de muito incomodar ao enfermo. A astúcia livrou-a.
MORALIDADE: Quem olhar para as pegadas dos que o tiverem precedido; evitará muitas desgraças.
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