sábado, 10 de novembro de 2012

O cão e o jardineiro


Em um jardim havia um tanque; um cão, que por ser tolo presumia-se bonito, ia de contínuo mirar-se (olhar-se) nele; narciso (metido, presunçoso) que era, certa vez, tanto se admirou de si próprio que, descuidado, caiu na água. Ia-se afogando; acode-lhe (socorre-o) o jardineiro, agarra-o; mas, não se sabe se por medo ou por perversidade, o cão fisga-lhe (finca-lhe) os dentes na mão. Com a dor, largou-o o jardineiro e deixou-o afogar-se. E virou manjar (comida) de vermes.

MORALIDADE: Há cães que até na hora do benefício mordem a mão que lhes socorre. Todo homem tem o seu dia de cão, mas todo cão terá o seu dia de verme.

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