sábado, 10 de novembro de 2012

Esopo e o malcriado


Esopo ia passando por uma rua. Um rapaz malcriado quis contender com ele, e lhe deu uma pedrada. Sem responder-lhe, Esopo mete a mão no bolso, e atirando-lhe uma moeda, lhe diz: “Camaradinha! admiro a vossa destreza e a vossa graça. Tão belo talento deve ser animado e sinto que se a fortuna não me favorecesse com seus dons, muito por vós faria. Entretanto tomai esta moeda, e desculpai-me. Felizmente ali vem um sujeito que é rico. Mostrai-lhe a vossa graça, e ele há de dignamente retribuir”. O imprudente rapazola fiando-se no conselho, apanhou uma pedra, e atirou-a às pernas do homem poderoso e rico que se vinha aproximando. Este porém vendo-se insultado, mandou por seus seguranças dar uma boa sova de pau no insolente.

MORALIDADE: Quando sofreres uma insolência, não te aflijas por não poderes castigá-la; dia virá em que o insolente a outro se dirija, e então tudo pagará.

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