sábado, 10 de novembro de 2012

A formiga e a cigarra.


Em toda a bela estação uma formiga incansável tinha levado para sua casa as mais abundantes provisões: quando chegou o inverno, estava à farta. Uma cigarra, que todo o verão levara a cantar, achou-se então na maior miséria. Quase a morrer de fome, veio esta, de mãos postas, suplicar à formiga lhe emprestasse um pouco do que lhe sobrava, prometendo pagar-lhe com o juro que quisesse. A formiga não é de gênio emprestador; perguntou-lhe, pois, o que fizera no verão que não se aprecatara. “No verão, cantei, o calor não me deixou trabalhar.” — Cantastes! tornou a formiga; pois agora dançai.

MORALIDADE: Trabalhemos e estudemos para nos livrarmos do suplício da cigarra, e não aturarmos os motejos e zombarias das formigas.

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