quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Café da manhã é essencial para aumentar sua produtividade A refeição mais importante do dia pode influenciar no aprendizado e no bom desempenho profissional

Muitas vezes, a grande quantidade de atividades que compõem nossa rotina diária é a responsável pela não inserção de hábitos saúdaveis em nosso cotidiano. Dentre essas ações, até o café da manhã, refeição mais importante do dia, acaba sendo esquecida e ficando em segundo plano, atitude que pode refletir diretamente no desempenho apresentado na escola ou no trabalho. 

Primeira alimentação após longo período de jejum, o café da manhã é responsável por fornecer energia para as atividades realizadas de forma intensa no período matutino, fornecendo nutrientes importantes para o bom funcionamento do organismo. 

Em relação à importância dessa refeição para os pequenos, uma pesquisa realizada pela Escola de saúde Pública de Harvard aponta que crianças que tomam café da manhã tendem a ter mais atenção e atitude positiva em relação à escola. A refeição também pode contribuir para a melhora do raciocínio lógico e da capacidade de recordar e memorizar. 

 O jejum prolongado durante o período matutino pode gerar consequências, como dores de cabeça, tonturas, dificuldade de concentração e raciocínio lento, sintomas associados à hipoglicemia. 

"Sem o consumo de alimentos e com o gasto energético decorrente das atividades exercidas pela manhã, o organismo passa a mobilizar o glicogênio armazenado no fígado e nos músculos, e depois as próprias proteínas musculares para normalizar a produção de glicose". 

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Dessa forma, a falta do café da manhã pode causar perda de massa magra, fraqueza, apatia e cansaço. "É interessante também lembrar que as pessoas que acreditam estar favorecendo a perda de peso excluindo o café da manhã da dieta alimentar estão enganadas. 

Ao contrário do que se imagina, essa prática favorece o ganho de peso, pois na tentativa de se adaptar a essa nova situação, o organismo reduz o gasto calórico, tornando o emagrecimento mais lento. Além disso, há a sensação de fome maior (maior liberação do hormônio grelina), favorecendo o consumo excessivo de alimento na próxima refeição". 

Como as demais refeições do dia, o café da manhã deve ser composto por alimentos que forneçam diferentes nutrientes necessários ao bom funcionamento do organismo. o café da manhã ideal deve conter todos os grupos alimentares. 

"Carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas e minerais precisam fazer parte do cardápio matinal", ressalta. Assim, se torna necessário o consumo de, pelo menos, uma porção de grãos (fonte de carboidratos), uma de leite ou derivados (fonte de proteínas, lipídeos e cálcio) e uma de frutas (fonte de vitaminas, fibras e minerais). 

Alguns exemplos de cardápio que atendem essas recomendações são: pão integral com queijo e suco de frutas; biscoito com requeijão e salada de frutas; ou leite desnatado com café, bolo e fruta. 

"A primeira refeição do dia jamais deve ser excluída pelas pessoas que querem ser saudáveis. Àqueles que têm pouco tempo para o desjejum a recomendação é substituir alimentos que necessitam de preparo prévio por de consumo imediato e fácil disponibilidade, mas que propiciem o atendimento mínimo das necessidades". Exemplos de alimentos que podem ser inseridos na dieta são: iogurte com granola ou achocolatado com biscoito integral.

Incluir mais proteínas na dieta ajuda a manter o peso De acordo com pesquisa, a perda de peso acontece porque consumir proteínas traz saciedade por mais tempo Redação Bonde

Contar calorias pode não ser o suficiente para gerenciar o seu apetite e peso, sugere pesquisa realizada por pesquisadores da University of Sydney, Austrália. Para eles, prestar atenção no percentual de calorias vindas de proteínas é uma importante chave no controle dos ponteiros da balança. 

No estudo, homens e mulheres que ingerem apenas 10% de proteínas por dia, em relação à quantidade total de alimentos consumidos, comeram 12% a mais de calorias do que aqueles que fizeram com que sua dieta tivesse 15% de proteínas. Para chegar aos resultados, os pesquisadores pediram a pessoas com idade média de 24 anos que seguissem uma dieta com teores diferentes de proteínas: 10%, 15% e 25%, sendo que a segunda opção é mais frequentemente indicada. 

Os homens e mulheres seguiram cada uma das três dietas durante quatro dias no centro de pesquisa. Eles tinham acesso irrestrito a outros alimentos, além das refeições fixas que foram dadas, sendo que o que eles comiam era registrado. 

Percebeu-se que, quando a quantidade de proteínas ingeridas caía para 10%, tanto homens quanto mulheres tendiam a comer mais carboidratos e comidas gordurosas, aumentando o risco para aumento de peso. Já as dietas de 15% e 25% não tiveram grandes diferenças entre si, no que se refere às calorias ingeridas. 

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Para os pesquisadores, isso acontece porque consumir proteínas traz saciedade por mais tempo. Em uma dieta de 2000 calorias, 15% representam 300 calorias - aproximadamente, 75g de proteínas, já que cada grama tem quatro calorias. Os resultados foram publicados no periódico PloS One. 

A nutricionista do Dieta e Saúde, Roberta Stella, ressalta a importância de se ter um cardápio com proteínas: "As proteínas obtidas através dos alimentos desempenham diversas funções no organismo. Elas estão envolvidas na reparação do tecido corporal, na formação de enzimas, hormônios, anticorpos, no transporte de triglicérides, colesterol e vitaminas pelo corpo. Isso tudo sem falar da energia que elas oferecem para mantermos o esqueleto em pé. A cada grama de proteína, você pode contar com a energia de 4 calorias a mesma quantidade fornecida pelos carboidratos." 

Isso quer dizer que se você cortar esse nutriente do cardápio, você vai causar um rebuliço no seu organismo. As proteínas participam de processos metabólicos importantes. Sem elas, as funções dos aminoácidos podem ficar comprometidas. 

Por isso que diversos estudos se propõem a investigar os benefícios das proteínas. Um dos mais recentes estudos envolvendo o nutriente foi feito pelo Institute for Aging Research, nos EUA, onde os pesquisadores descobriram que idosos que consomem uma dieta rica em proteína são menos propensos a sofrer fraturas de quadril do que idosos cuja ingestão diária deste nutriente é menor.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Corte da rotina os 6 hábitos que fazem você comer demais

Emagrecer é difícil. Permanecer magro é mais complicado ainda, principalmente nas primeiras fases da mudança, quando você ainda está se adaptando à nova condição e é preciso ter muita força de vontade para manter uma alimentação correta. 

Com a pressa que toma conta da rotina, os problemas só aumentam. Falta tempo para cozinhar e o jeito é comer fora, o número de refeições diminui e o consumo excessivo de alimentos em uma refeição noturna é comum, graças aos compromissos de trabalho ou escolares. 

"Comer demais é um erro que se dissolve no dia a dia e nem percebemos". Para não errar, o melhor jeito é se prevenir das situações que a forçam a exagerar na dose. Para ajudá-la a mudar de atitude,  os principais hábitos que ameaçam o uma dieta. Fique de olho e corte-os da sua rotina! 

Pular refeições - Quem fica sem comer achando que isso emagrece vai sofrer quando se pesar da próxima vez. Isso porque a fome acumula e você exagera na dose. Além disso, uma dieta pobre prejudica a produtividade no trabalho e desencadeia sérios problemas à saúde. 

Deixar de ter um bom café da manhã, por exemplo, é um erro comum que acaba levando a pessoa a não ter energia durante o dia e favorece o consumo de lanches calóricos que fazem engordar. Uma alimentação balanceada requer refeições a cada quatro horas, garantindo maior saciedade e possibilitando melhor controle metabólico e nutricional. 

Assistir à televisão enquanto se alimenta  - Assistir à televisão por longos períodos é um forte fator para a obesidade. Seu coração, pressão sanguínea e metabolismo diminuem. Isso favorece o acúmulo de gordura, até porque os alimentos que acompanham esse hábito não são nada saúdaveis. 

Comer assistindo televisão, lendo uma revista, falando ao telefone, entre outras atividades, distrai e facilita os excessos alimentares. O ideal é sentar-se à mesa, num ambiente tranquilo. Alimente-se devagar, descansando os talheres sobre a mesa entre uma porção e outra. Faça um teste e perceba que você necessita de uma porção muito menor para se sentir saciado. 

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Consumir muitos carboidratos simples - Eles são deliciosos. Mas, digeridos mais rapidamente, e elevam os níveis de açúcar no sangue. Balas, doces, chocolates pães e bolos de farinha branca levam o pâncreas a bombear quantidades ainda maiores de insulina para ajudar a restabelecer os níveis normais de açúcar no sangue. 

Quando isso acontece, o estômago e o cérebro enviam sinais de fome, reiniciando o ciclo. Se, mais uma vez, você satisfizer o apetite com carboidratos simples, você vai desejar ainda mais doce. Mas ao invés de sentir-se cheio e satisfeito, você se sentirá constantemente faminto. Isto significa que uma dieta que contém muito carboidrato simples pode levá-lo a um ciclo vicioso onde se come mais e mais. 

Pagar para comer à vontade  - Outro erro muito comum é se alimentar em excesso ao realizar as refeições em restaurantes que possuem um preço fixo para comer à vontade. Não é preciso limpar o prato só porque pagou por ele, o ideal é parar de comer quando estiver satisfeito. 

Comer muito rápido  - Esse é um hábito cada vez mais comum, principalmente em cidades grandes. Comer rapidamente faz com que você coma muito antes de perceber que já está satisfeito. O cérebro leva um tempo para começar a enviar sinais de satisfação. Mastigar mal os alimentos prejudica a digestão e é fator de risco para uma síndrome metabólica, uma combinação de sintomas como pressão alta, obesidade, colesterol alto, e resistência à insulina. 

Beliscar - Durante as atividades do dia-a-dia, este hábito aumenta as chances de ficar acima do peso. A vontade de beliscar toda hora vem quando não nos alimentamos corretamente durante as refeições estipuladas ou quando os alimentos que compõem essas refeições são de baixo valor nutricional. 

Sabendo distinguir a fome da vontade de comer e marcando horários fixos para as refeições,sem intervalos muito grandes entre elas, a vontade de beliscar passa e você come menos. Evite deixar doces, bolos, chocolates e petiscos nos armários de casa. 

Acerte na escolha do que você passa no pão Manteiga e requeijão estão entre os complementos mais calóricos e ricos em gordura

Manteiga derretendo no pão quentinho, torrada besuntada de requeijão e, depois, uma geleia para matar a vontade do doce. O prazer da mordida só poderia ser melhor se nada disso engordasse nem um grama sequer! Mas não funciona bem assim. Para não ver o ponteiro da balança subir é preciso ficar de olho nos complementos que alegram o pãozinho. "Não adianta escolher um pão integral e um recheio saudável, como o peito de peru, se enchemos o lanche de requeijão, por exemplo, assim, elevemos não só a quantidade de calorias como a de sódio, que pode ser um perigo para pessoas que sofrem de pressão alta", A seguir, os cuidados que você deve ter com os acompanhamentos para não prejudicar a saúde e a dieta. 

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Manteiga 

Saborosa, ela é o mais popular dos acompanhamentos, mas é 100% composta por gorduras. Uma colher de sopa tem 75 calorias e 8,3 gramas de gordura. "Por ser de origem animal, feita da gordura do leite, ela apresenta gorduras saturadas e colesterol", "As manteigas com sal apresentam maior teor de sódio e devem ser evitadas por quem é hipertenso. A mesma quantidade da versão light apresenta menor valor calórico (36 calorias), menos gorduras (4 gramas) e não causa tantos prejuízos à balança". 

Margarina 

Ela pode ser mais saudável do que a manteiga, mas, mesmo assim, pede moderação. "A margarina apresenta menor quantidade de calorias (59 Kcal/10g), se comparada com a manteiga (75 Kcal/10g), já que é feita a partir de gordura vegetal. Ela também apresenta menor quantidade de gordura saturada (6,5 g) e não apresenta colesterol". 

Geleia 

Apesar de ser feita a partir de frutas, a adição de açúcar é o grande perigo das geleias. O único nutriente que ela fornece são os carboidratos. São 14 gramas para cada 20 gramas do quitute. "Ele deve ser evitado por pessoas que desejam controlar a ingestão de calorias ou pelos diabéticos. Nesse caso, a melhor opção é a geleia diet que apresenta uma quantidade menor de açúcar". 

Maionese 

Ela apresenta uma composição semelhante a da margarina. "A opção light pode ser utilizada por quem deseja controlar o peso. Mas tanto a versão light como a tradicional apresentam maior quantidade de sódio e, por isso, devem ser consumidas com moderação por quem tem pressão alta". São 130 mg de sódio para uma colher de sopa da maionese tradicional, e 125 mg para a mesma quantidade da maionese light. 

Ricota 

Ela é considerada o complemento mais saudável para passar no pão. Cada 30 gramas tem 72 calorias e 6 gramas de gordura. Outra vantagem é a pouca quantidade de sódio. "A ricota é uma boa fonte de cálcio e seu consumo deve ser estimulado. Entretanto, para fazer patês é preciso tomar cuidado com a adição de outros ingredientes como, por exemplo, de embutidos (salame, presunto) e, até mesmo, da maionese". 

Requeijão 

A versão tradicional está entre os complementos mais calóricos, além de carregar doses generosas de sódio. Uma colher de sopa tem 74 calorias e 135 mg de sódio. "Para não prejudicar a dieta e a saúde, ele deve ser consumido em pequena quantidade". Opte pela versão light com a metade de calorias (52 kcal) para a mesma porção. 

Patê industrializado 

A pasta é uma boa opção para variar e mudar o sabor do recheio do pão, mas pede atenção. "Os patês industrializados apresentam uma quantidade maior de gorduras em sua composição. A maior parte dessa gordura é do tipo saturada, aquela que, quando consumida em excesso, eleva o risco de doenças cardiovasculares",

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Uso de suplementos alimentares pode afetar rins e fígado

O uso inadequado de suplementos alimentares pode gerar sobrecargas de nutrientes no organismo, causando uma série de complicações à saúde. Frequentemente utilizados por jovens e esportistas que querem ficar com os músculos mais definidos, os suplementos só devem ser adotados após avaliação de profissional especializado e sob acompanhamento do médico ou nutricionista. 
 Os suplementos alimentares têm a função de suplementar a dieta normal e fornecer nutrientes essenciais para o organismo como proteínas, carboidratos e vitaminas. Fornecem energia e resistência, além de atuar na recuperação muscular e definição corporal. 

O problema é que o suplemento pode gerar sobrecarga do metabolismo e afetar órgãos como rim e fígado. Uma situação perigosa que acontece com frequência quando uma pessoa toma um suplemento hiperproteico por conta própria esperando ganhar massa muscular. "Caso essa pessoa já tenha na alimentação a quantidade adequada de proteínas, o suplemento pode gerar sobrecarga". 

Há o risco de sobrecarga do metabolismo, especialmente em relação aos suplementos polivitamínicos e de proteína. Os órgãos mais afetados são: o rim, que realiza a filtração do sangue e produz a urina, já que esses suplementos podem elevar a formação de substâncias tóxicas como ureia e amônia; e o fígado, que é o órgão "laboratório" do corpo, local onde todos os compostos químicos passam, e o excesso desse contato pode inflamá-lo. 

Além disso, o suplemento não substitui nenhuma substância da dieta: deve ser usado juntamente com a dieta e nunca substitui-la. São indicados principalmente para indivíduos portadores de doenças, pois muitas vezes complementam a alimentação de acordo com necessidades específicas. Há suplementos energéticos ou hipercalóricos, que apresentam um elevado valor calórico, por exemplo, e são utilizados para aumentar a ingestão calórica de pacientes em casos de inapetência, baixo peso ou doenças que promovem perda de peso como o câncer. 
 Há ainda os riscos de contaminação dos produtos. "Muitas vezes o rótulo não mostra, mas o suplemento pode conter anabolizantes, que causam sintomas como aumento da frequência cardíaca e estimulam o sistema nervoso central". 

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Saiba mais sobre suplementos 

 Suplementos de micronutrientes - podem ser concentrados em apenas uma vitamina ou mineral ou concentrar vários em um mesmo produto como os polivitamínicos. São utilizados para problemas carenciais específicos em relação às vitaminas ou minerais. Ex: anemia - baixo nível de ferro, baixo nível de minerais como potássio, zinco e/ou vitaminas. Ex: Vitamina B12, Vitamina D. 

 Pela Resolução da Diretoria Colegiada da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), os suplementos se dividem da seguinte forma com suas respectivas funções: 

I - Suplemento hidroeletrolítico: produto destinado a auxiliar a hidratação; reposição de fluidos, para evitar a desidratação. 

II - Suplemento energético: produto destinado a complementar as necessidades energéticas; um exemplo disso são os carboidratos. Ajudam na reposição de energia e recuperação muscular pós exercício. 

III - Suplemento proteico: produto destinado a complementar as necessidades proteicas; Podem ser utilizados em portadores de doenças que necessitam um aporte maior de proteínas (como câncer), pacientes submetidos a grandes cirurgias, e que necessitam de proteínas para a cicatrização. Também podem ser utilizados para atletas para auxiliar na hipertrofia muscular, e, nesse caso, somente com prescrição de um profissional habilitado. 

IV - Suplementos Hidrolisados: são formulações adaptadas com nutrientes alterados quimicamente em relação à sua complexidade de digestão. Também se incluem nesse grupo as formulações que excluem alguns nutrientes. São indicados para situações de patologias (doenças) que podem levar a dificuldades na digestão e/ou absorção de determinados nutrientes. Ex: doenças que promovem diarreia; alergias alimentares; cirurgias que ressecam partes do estômago e/ou intestino. 

V - Suplemento para substituição parcial de refeições: produto destinado a complementar as refeições em situações nas quais o acesso a alimentos que compõem a alimentação habitual seja restrito; 

VI - Suplemento de creatina: produto destinado a complementar os estoques endógenos de creatina; 

VII - Suplemento de cafeína: produto destinado a aumentar a resistência aeróbia em exercícios físicos de longa duração; 

VIII - PDCAAS (Protein Digestibility Corrected Amino Acid Score): aminoacídico corrigido pela digestibilidade da proteína para a determinação de sua qualidade biológica. 

Entenda os benefícios dos corantes naturais para a saúde

Como diz aquele velho ditado: "nós comemos com os olhos". Por isso, para que um produto seja bem aceito é fundamental que os aspectos visuais estejam de acordo com a expectativa de quem vai consumi-lo. Nesse sentido, a cor é um dos fatores mais importantes para determinar a aceitação ou a recusa de um alimento. 

Algumas das varias cores presentes na natureza são capazes de estimular o apetite e a digestão, assim como, proporcionar maior prazer durante o consumo de determinada iguaria. Não é a toa que os pigmentos extraídos das plantas, como o açafrão, são utilizados há séculos para realçar os pratos. 

Na atualidade, os mecanismos de industrialização, refinamento e preservação, muitas vezes alteram a aparência natural e o frescor dos alimentos. Por meio da utilização de corantes é possível tornar o alimento visualmente mais apetitoso, restaurar a coloração original (que foi perdida durante o processamento) e até proporcionar cor a itens que são, naturalmente, incolores. 

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É comum os consumidores associarem a presença de corantes - mesmo os naturais - a efeitos nocivos para a saúde. Mas isso nem sempre é verdade. Os carotenoides, por exemplo, são os pigmentos mais encontrados na natureza e, além de promoverem as tonalidades amarelada, alaranjada e avermelhada, contribuem com benefícios antioxidantes. 

O consumo regular de substâncias antioxidantes está associado ao menor risco para envelhecimento precoce e doenças degenerativas, como cardiopatias, diabetes e determinados tipos de câncer. 

Além de antioxidante, o betacaroteno - responsável pela pigmentação de frutas e hortaliças, incluindo manga, melão, pêssego, abóbora e cenoura - é convertido em vitamina A no organismo e, por isso, seu consumo contribui com a ingestão diária recomendada desse nutriente. A vitamina A está envolvida, principalmente, na função visual. 

A luteína e a zeaxantina são outros exemplos de pigmentos extraídos da natureza que atuam na acuidade visual. Estudos científicos mostram que a ingestão desses nutrientes está associada ao menor risco de degeneração macular relacionada à idade. 

Pesquisas apontam também a relação do licopeno - responsável pela coloração avermelhada do tomate, melancia e pimentão – com a prevenção do câncer de próstata e benefícios para a saúde cardiovascular.

O avanço da tecnologia permite que os pigmentos naturais sejam extraídos ou sintetizados de forma idêntica, para, então, serem aplicados em uma diversidade de produtos, que abrangem bebidas, iogurtes, doces, sorvetes, molhos para saladas, pipocas, sopas, cereais, margarinas, queijos, bolos e muitos outros. 

É possível verificar a presença de corantes naturais ou idênticos aos naturais fazendo a leitura dos rótulos. A descrição da utilização desses pigmentos deve estar identificada na listagem de ingredientes. Depois de ler todas essas informações, você já pode fazer escolhas mais saudáveis na sua próxima compra! 

Baixo consumo de frutas afeta coração dos brasileiros Pesquisa revela que hábitos alimentares não recomendados estão aumentando a ocorrência de problemas cardíacos

Os hábitos de consumo do brasileiro estão contribuindo para o aumento de doenças cardíacas. É o que aponta uma pesquisa realizada pelo Ibope, que mostra a queda no consumo de frutas e verduras pelos Brasileiros. Entre os entrevistados, 76% afirmaram não consumir as quantidades mínimas de frutas e verduras indicadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que contribuem diretamente para o aumento de riscos à saúde cardíaca. 

O resultado da pesquisa indica que os brasileiros estão investindo mais no consumo de produtos industrializados, embutidos e também em carnes vermelhas. Esse comportamento, como  atitude constante, pode trazer problemas de saúde, inclusive para o sistema cardíaco e circulatório. De acordo com o cardiologista Everton Dombeck, do Hospital Cardiológico Costantini, o consumo de frutas e verduras contribui para um funcionamento melhor do corpo como um todo, mas para o coração a ingestão desses alimentos é de suma importância pois ajudam a regular fatores de risco como colesterol e a pressão arterial. Além disso, o bom funcionamento do organismo auxilia no combate à obesidade e a diminuir os casos de estresse, que também são fatores de risco para a saúde do coração. 

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Alguns alimentos do grupo das frutas e verduras têm ainda algumas substâncias específicas que atuam diretamente para o bom funcionamento do sistema circulatório e cardíaco como um todo. "A uva, especialmente as mais escuras, são ricas em antioxidantes, que ajudam a manter as células protegidas da ação dos radicais livres. Outro bom exemplo são as castanhas e nozes, ricas em vitamina E, que também funcionam como protetoras contra o envelhecimento e ajudam no controle do LDL e HDL", explica Dombeck. 

O cardiologista aponta que o consumo de frutas e verduras deve ser incorporado a dieta por toda a vida e não apenas após o surgimento de problemas cardíacos. "Temos uma recomendação da OMS de que as pessoas devem consumir em torno de cinco porções de verduras e legumes variados diariamente. Com as frutas, a orientação é a ingestão de pelo menos três porções variadas ao dia", afirma Dombeck. Para os pacientes diabéticos, o consumo de frutas é indicado, mas com o cuidado para evitar o exagero. "A glicose presente nas frutas interfere também na saúde do paciente diabético. Isso não quer dizer que esse grupo deve evitar o consumo de desses alimentos, pelo contrário, mas deve cuidar para que esse consumo não seja exagerado. Qualquer exagero alimentar, seja qual for o tipo de alimento, não é recomendado", orienta o cardiologista. 

Má alimentação causa mau humor e aumenta a agressividade

"Somos aquilo que comemos", afirma o ditado. E as pesquisas recentes publicadas na matéria de capa de novembro da revista Mente e Cérebro, mostram como uma dieta desequilibrada pode prejudicar a saúde da mente. Segundo o artigo, doces e frituras deixam as pessoas intelectualmente preguiçosas e com maior risco de sofrer depressão. 

O endocrinologista sueco Fredik Nystrom, da Universidade de Linkoping, realizou uma experiência com 18 voluntários que seguiram um plano nutricional compreendendo um mês de muita comida em lanchonete, com frituras e açúcar. Além disso, as pessoas levaram uma vida mais sedentária. Conclusão: o humor de todos eles piorou proporcionalmente à quantidade de alimentos consumidos. 

Isso pode ser visto também em outro experimento realizado na Espanha, ratificando a constatação de que, além de prejudicar o corpo, a gordura nociva à saúde deprime o humor. 

"A comida age como um fármaco em nosso cérebro; mudanças de hábitos alimentares melhoram a cognição e nos protegem contra danos neurológicos, assim como o exercício físico e o sono", diz o neurocientista Gómez-Pinilla. 

Portanto, alimentos ricos em ácidos graxos ômega 3, como peixes, abóbora, semente de linhaça, soja, castanhas e, em menor quantidade, espinafre, couve e pepino, favorecem sensações de bem-estar e ainda deixam as pessoas mais aptos a aprender. 

Um estudo realizado nos Estados Unidos com alguns pacientes dependentes de álcool, que anteriormente ficaram conhecidos por atos impulsivos e violentos, mostra que eles ficavam menos agressivos quando usavam suplementos alimentares que supriam eventuais deficiências na dieta. Assim também, os presos que recebiam junto a refeição habitual algumas cápsulas que continham um coquetel de vitaminas, minerais e ácidos graxos ômega 3. 

"Esses resultados nos fazem concluir que a alimentação esteja diretamente relacionada com o comportamento", afirma o psicólogo Ap Zaalberg. O psicólogo e seus colegas de estudos acreditam que, com uma dose suplementar de vitaminas, minerais e óleo de peixe, a predisposição à violência e as tentativas de suicídio nas prisões devem diminuir consideravelmente. 

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Alguns especialistas defendem a ideia de que o cérebro "se ressente" quando é privado de substâncias nutritivas essenciais, como os ácidos graxos ômega 3. O organismo é incapaz de produzi-los, por isso deve-se obtê-los por meio da alimentação, consumindo, por exemplo, peixes e algas. 

Segundo estudos, a depressão e o distúrbio bipolar se manifestam com mais frequência em quem consome menos ômega 3 (encontrados em alimentos como peixe, semente de linhaça e soja). Os cientistas da Universidade Colúmbia, de Nova York, consideram a falta desse componente nutritivo um indicativo de risco de suicídio. 

Sinal verde 

 Vida Saudável: os ácidos graxos ômega 3 são encontrados no óleo de linhaça, de canola, de soja e alimentos como óleo de peixe, abóbora, semente de linhaça, soja e castanhas) reduzem o risco de várias doenças. Melhoram a circulação sanguínea e a pressão arterial, reduzem o risco de doenças reumáticas, infarto e outros problemas cardíacos como arritmias; 

 Peixe para as crianças: ao incluir o peixe no cardápio de uma gestante, as vantagens repercutem também no desenvolvimento de bebês e crianças pequenas. Há indícios de que o consumo de produtos à base de peixe pode reforçar a inteligência e sociabilidade.; 

 Bom Humor: o chocolate influencia o humor. Isso acontece porque o organismo tem carência de alguns aminoácidos essenciais, entre outras coisas, para a produção dos neurotransmissores, as moléculas mensageiras trocadas entre os neurônios. O triptofano serve como produto de base para a serotonina, o "hormônio da felicidade". 

Sinal Vermelho 

 Ácidos graxos saturados: abundantes na manteiga, no creme de leite, nos embutidos e na carne. Experiências realizadas com ratos mostram o consumo frequente de açúcar e ácidos graxos saturados (presentes em grandes quantidades nas frituras em geral) despertam uma espécie de "apatia" – tanto emocional quanto intelectual; 

 Gordura Trans (vegetais solidificados ou hidrogenadas): presentes em bolos e doces e principalmente em alimentos industrializados e oferecidos em lanchonetes fast food. O documentarista Morgan Spurlock se empaturrou por 30 dias de fast food. Resultado: Engordou 11 quilos e seus índices hepáticos tornaram-se preocupantes e o humor, péssimo; 

 Amina: cerveja, queijos maturados, alimentos embutidos, molho à base de soja, repolho e chocolate têm uma substancia chamada amida, que é capaz de alterar o diâmetro dos vasos sanguíneos do cérebro, que pode causar dor. Assim, quem consegue manter o bom humor com dor de cabeça?

Dormir pouco estimula o consumo de alimentos

Estudo publicado na revista The American Journal of Clinical Nutrition demonstrou que existe uma ligação entre a restrição do sono e aumento ao estímulo de consumo alimentar, concluindo que indivíduos que dormem poucas horas apresentam uma maior propensão a comer mais. 

Os pesquisadores avaliaram 26 indivíduos saudáveis (14 homens e 12 mulheres) com índice de massa corporal (IMC) entre 22 e 26 kg/m2. Indivíduos com sobrepeso são aqueles que possuem IMC na faixa de 25 a 29,9 kg/m2. O objetivo foi determinar os efeitos da restrição parcial do sono sobre a ativação neuronal em resposta a estímulos alimentares. 

Os participantes foram aleatoriamente distribuídos para a restrição de sono (4 horas/noite) ou sono habitual (9 horas/noite) durante seis dias. Para a avaliação do sono, os indivíduos foram internados em centro de pesquisa especializado e a ressonância magnética foi realizada antes e depois do período de seis dias. A ingestão alimentar dos participantes foi controlada durante quatro dias antes do período de avaliação do sono. 

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Ao final do estudo, o grupo que teve restrição ao sono dormiu em média 3h46min/noite. O grupo que teve um sono habitual dormiu em média 7h38min/noite. 

Os resultados da ressonância magnética demonstraram que a atividade neuronal global da região relacionada aos hormônios do apetite na resposta a estímulos alimentares foi maior após a restrição do sono, em comparação com o sono habitual. Além disso, houve maior atividade em áreas cerebrais associadas à recompensa, como o putamen, nucleus accumbens, tálamo, ínsula e córtex pré-frontal. Estas regiões têm sido associadas com a motivação e valor de recompensa aos alimentos, aumentando a consciência das propriedades gratificantes do consumo alimentar. 

"Nossos resultados sugerem que a associação entre a restrição do sono e o sobrepeso pode, em parte, ser o resultado de alterações na atividade neuronal. Essas mudanças associadas com o sono reduzido aparentemente afetam regiões do cérebro conhecidas por serem ligadas à motivação e desejo, indicando um aumento ao estímulo de comer cada vez mais", concluem os autores.

É verão! Descubra prós e contras do consumo de sorvete

Os dias quentes estimulam as pessoas a quererem se deliciar com o irresistível sorvete para dar aquela refrescada. Seja picolé, casquinha, copinho, vários sabores, coberturas, frutas, granulados, enfim, qualquer coisa que possa deixar o sorvete mais delicioso ainda, eles são sempre desejados nos dias abafados. Afinal, quem é que não gosta de um sorvetinho de vez em quando? 

Você sabia que o sorvete também tem seus prós e contras na hora de apreciá-lo? 

Segundo a ABIS, Associação Brasileira das Indústrias de Sorvete, a história do sorvete começa na China há mais de 3 mil anos, quando chineses passaram a misturar neve com frutas e mel, técnica aprendida posteriormente pelos árabes e depois pelos franceses. A partir de 1292, novas técnicas orientais de preparo chegaram à Itália e a sobremesa gelada se tornou um grande sucesso que tempos depois se espalhou por toda a Europa e Estados Unidos. 

No Brasil, o sorvete só chegou por volta de 1834, quando comerciantes do Rio de Janeiro compraram gelo que chegou ao país em um navio americano e misturaram com frutas brasileiras. Em terras tropicais, com grande variedade de frutas disponíveis, já era de se esperar que seria um enorme sucesso! 

Como o sorvete é feito e quais são seus benefícios 

O sorvete é feito a partir da mistura de água ou leite, açúcar, gordura, suco ou aroma de frutas, emulsificante, espessante e aditivos e possui diferentes técnicas de fabricação. Sua fórmula permite que sejam acrescentados ingredientes para obter sabores e texturas variadas. 

Do ponto de vista nutricional, o sorvete pode ser considerado um alimento nutritivo, pois sua fórmula possui proteína, açúcar, gordura vegetal ou animal, cálcio, fósforo, vitaminas A, B1, B2, B6, C, D, K e outros minerais que fazem bem à saúde. 

Os cremosos, que são preparados à base de leite, possuem altas quantidades de sais minerais, sobretudo de cálcio, essencial para o desenvolvimento e bom funcionamento dos ossos. O cálcio existente em duas bolas de sorvete equivale ao que encontramos em um copo de leite. A grande quantidade de proteína encontrada no sorvete também ajuda o organismo a manter suas funções vitais. 

E para quem se assusta com os índices calóricos dessa delícia, a boa notícia é que as taxas não são assim tão alarmantes. Uma bola de sorvete de chocolate de 60 gramas, por exemplo, possui 112 calorias, quase o mesmo que 1 pão francês de 50 gramas com miolo, que tem 135 calorias. Mas isso não significa em hipótese alguma que você possa tomar potes e mais potes de sorvete, pois gordura e proteína em excesso também fazem mal para o organismo. 

É fundamental observar a quantidade de gorduras trans presente na composição dos sorvetes. Tanto ela quanto a gordura normal, quando consumidas em quantidades acima do ideal, são nocivas ao organismo e podem contribuir para desencadear problemas de saúde como aumento de colesterol ruim (LDL), doenças cardiovasculares e obesidade. 

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Fique atenta, principalmente, aos acompanhamentos oferecidos nas sorveterias. Por trás de tantas cores e sabores das coberturas, balas, farofas e outros confeitos, se escondem centenas e centenas de calorias. 

Os sorvetes de frutas costumam ser mais leves, pois são feitos com àgua, mas se compararmos com um sorvete de massa, as calorias são equivalentes, assim como os sorvetes à base de soja. A vantagem desse último é que por ser totalmente vegetal, pode ser consumido por pessoas que têm intolerância à lactose e ao glúten. Além disso, a proteína de soja ajuda a reduzir o colesterol ruim. 

Para quem quer se refrescar sem precisar colocar a culpa na balança, a melhor opção são os sorvetes de baixa caloria e o frozen natural, que é um sorvete à base de iogurte. O frozen é menos calórico, rico em cálcio e em fibras que prolongam a sensação de saciedade alimentar, além disso, não possui conservantes e colabora com o bom funcionamento do intestino. 

Além desses aspectos nutricionais, segundo pesquisa realizada na Universidade de Harvard, o sorvete também pode contribuir com o aumento da fertilidade feminina. Nessa pesquisa, 18 mil mulheres foram acompanhadas e aquelas que trocaram um copo de leite integral por sorvete, consumindo pelo menos duas porções diárias de sorvete, tiveram 85% mais chances de ovular do que aquelas que não consumiam o sorvete. 

Em outro estudo realizado no Centre for Neuroimaging Sciences em Londres, pesquisadores britânicos descobriram algo que muita gente já sabia: que o sorvete proporciona prazer. Para comprovar o fato, voluntários consumiram sorvete de creme e, em seguida, passaram por exames de ressonância magnética, que demonstraram que o sorvete afeta as zonas de prazer do cérebro, as mesmas que são ativadas quando as pessoas estão se divertindo. 

E para quem acredita que o sorvete causa gripe, resfriado ou dor na garganta e por isso, só possa ser consumido no calor, médicos afirmam que esse é apenas um mito, já que o que causa gripe é um vírus e não alimentos gelados. Os países onde o consumo de sorvete é maior são os europeus, nos quais o inverno costuma ser bem mais rigoroso, além disso nenhuma pesquisa científica confirma a relação dessas doenças com o consumo de sorvete no frio. No caso de inflamações de garganta como amidalite, ao contrário do que muitos acreditam, os alimentos gelados são mais indicados do que os quentes. 

Mesmo com tantos pontos a favor do seu consumo, em um estudo que circula na internet e que selecionou os dez piores alimentos de todos os tempos para a saúde, o sorvete está em décimo lugar. Segundo a nutricionista canadense Michelle Schoffro Cook, os altos índices de açúcar e gorduras trans presentes nos sorvetes industrializados, além dos corantes e aromatizantes artificiais, podem causar sérios danos ao cérebro e ao sistema nervoso. 

Sendo assim, sempre que pudermos optar por uma opção natural no lugar de uma industrializada, estaremos fazendo a melhor escolha para o nosso organismo, isso é fato, mas não é necessário nenhuma pesquisa para comprovar que doses comedidas de prazer, como um sorvete no fim da tarde, fazem bem para a alma. Portanto, aproveite o seu sorvete com moderação e sem culpa. 

Conheça alimentos que são anti-inflamatórios naturais


Muitas alimentos têm funções que vão além da nutrição e podem tornar-se aliados na batalha contra doenças inflamatórias. Isso ocorre porque o controle da inflamação é feito pelo corpo através de hormônios que a intensificam ou a diminuem a fim de permitir que o processo inflamatório ocorra quando realmente necessário, seja para reparar uma lesão ou para proteger contra uma infecção. Como os alimentos têm efeito importante nos níveis dos hormônios, logo, podem ativar ou inibir uma ação inflamatória. 

Uma dieta rica em alimentos anti-inflamatórios pode prevenir e bloquear a inflamação, fortalecendo o sistema imunológico e o equilíbrio de todas as funções básicas do organismo. Entre os alimentos com maior ação anti-inflamatória se destacam os ácidos graxos ômega-3, encontrados no azeite de oliva extravirgem e peixes de águas frias (salmão, atum, bacalhau, arenque, cavalinha, sardinha e truta). No organismo, estes ácidos são convertidos em substâncias semelhantes aos hormônios, que reduzem as inflamações.

Chá verde, alho, aveia, cebola, crucíferas (brócolis, couve-flor e repolho), semente de linhaça, soja, tomate e uva são alimentos com substâncias bioativas que têm ação na modulação do processo inflamatório e são antioxidantes. "Algumas inflamações podem oxidar as células que constituem as paredes do vaso sanguíneo. No entanto, os alimentos antioxidantes podem ajudar a evitar estas lesões", alerta a nutricionista Roseli Rossi.

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A inflamação, muitas vezes, pode aumentar o risco de desencadear certas doenças, como: câncer, diabetes, doenças cardiovasculares, obesidade, Alzheimer, alergias e artrite. Para se alcançar o efeito de anular alterações no sistema imunológico, o cardápio de alimentos anti-inflamatório deve ser composto de cereais integrais com baixo ou moderado Índice glicêmico (IG) e, consequentemente, baixa carga glicêmica. 

Batata assada, batata frita, bolos, biscoitos, trigo branco, farinha integral e cream cracker são alguns dos alimentos que apresentam alto índice glicêmico que, em vez de inibirem a inflamação, acabam estimulando.

"A inflamação não pode ser vista só como ponto negativo. Considerada uma resposta do organismo, ocorre tanto para melhorar um ferimento como proteger contra uma infecção", completa a nutricionista Roseli. O processo inflamatório serve como barreira para os microorganismos não penetrarem nas mucosas e feridas de tal forma a comprometer o organismo. Além disso, a inflamação resulta na cicatrização de lesões.

Os hormônios que estimulam a inflamação são sintetizados a partir dos ácidos graxos ômega-6, encontrados em óleo de milho ou girassol, soja, sementes de girassol, gergelim, castanhas e nozes. "Os ácidos graxos ômega-6 estimulam a inflamação e os ácidos graxos ômega-3 diminuem o processo inflamatório. Por isso a necessidade de consumi-los em equilíbrio" 


Conheça os inúmeros benefícios do poderoso gengibre Além de ser terapêutico e acelerar o metabolismo, essa planta é amplamente utilizada na culinária asiática

O gengibre é uma planta de origem asiática, da região da Ilha de Java, da Índia e da China, que foi trazida para o Brasil durante o primeiro século após o descobrimento. Na China é muito usado para diminuir efeitos de intoxicação alimentar, gripes, resfriados, para afastar a tosse e também contra os sintomas da bronquite. Além disso, ajuda a fortalecer o sistema nervoso de acordo com a medicina ayurveda. Os indianos dizem que o gengibre transporta mais energia pelo corpo, por isso, é usado em casos de cólicas menstruais, fadiga e febre. 

O óleo essencial do gengibre possui substâncias como o canfeno, o felandreno, o zingibereno e a zingerona. A combinação desses componentes é o que lhe confere as propriedades necessárias para ajudar a combater essas enfermidades. 

Ele atua como descongestionante e mostrou-se eficaz no tratamento de gripes, resfriados e tosse, além de ajudar a amenizar os efeitos da ressaca. Essas propriedades já são conhecidas há muito tempo pelos profissionais da música, que são adeptos dos chás, xaropes e balas de gengibre para "limpar" a garganta e melhorar a qualidade da voz. Também é um ótimo antisséptico e anti-inflamatório. 

Além disso, possui uma ação carminativa e digestiva, sendo de grande utilidade seu consumo em conjunto com os alimentos. Recentemente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceu os efeitos do gengibre para o bom funcionamento do sistema digestivo. De acordo com especialistas, o consumo do gengibre ajuda a controlar enjoos e náuseas causadas por viagens de avião, carro e navio. Estudos comprovam que o gengibre tem a mesma ação do Plasil (medicamento utilizado para controlar enjoos). A raíz pode ser eficaz também na prevenção de úlceras e ferimentos. 

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De acordo com pesquisadores do Instituto Hormel, que faz parte da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, o gengibre seria útil para ajudar a retardar o desenvolvimento de tumores no intestino – ação associada ao gingerol, que é a substância responsável pelo sabor peculiar da raiz. 

Na Universidade de Michigan, os estudos estão focados nas propriedades do pó extraído do gengibre, que seria um aliado eficaz no tratamento do câncer de ovário. Isso se deve à ideia de que suas características levam as células cancerígenas a cometerem apoptose, que é um tipo de suicídio celular e autofagia (canibalismo). 

No Brasil, estudiosos da Universidade de Campinas (Unicamp) apontam a planta como benéfica para o sistema circulatório. As vantagens do consumo são tantas que, mesmo para quem não é muito fã do sabor exótico do gengibre, vale a pena incluir essa especiaria na alimentação diária, ainda que seja apenas como afrodisíaco, que é outra propriedade sua, conhecida de longa data. 

Na culinária, o gengibre pode ser utilizado seco, em forma de pó e fresco. A culinária japonesa, indiana e chinesa costumam usá-lo bastante em seus pratos. Além de comidas, podem ser feitos chás e sucos que além de possuírem ações terapêuticas, podem ajudar a emagrecer, pois aceleram o metabolismo. 

Fique atenta: ele é contraindicado para hipertensos e pessoas com problemas cardiovasculares.

Dez dicas práticas para controlar o peso com saúde

Muitas pessoas passam o ano inteiro com a vida desregrada e presas à uma rotina de exageros, consumindo alimentos errados e deixando de lado a prática de exercícios físicos. 

 o verão se aproxima, as pessoas se 'desesperam' para entrar em forma o mais rápido possível, o que pode ser um grande problema.  Dietas da moda ou que promovem mudanças radicais de hábitos são arriscadas e podem ter efeitos danosos. 

 respeito às  individualidades de cada um para que o processo tenha o resultado esperado e que não dure apenas uma estação. "Milagre não existe, mas se começar agora, é possível alcançar o seu objetivo até a tão esperada estação", uma lista com dez dicas práticas para que você possa emagrecer de forma saudável e, definitivamente, faça as pazes com a balança: 

1. Não passe de três horas em jejum - No intervalo das principais refeições faça pequenos lanches. Isso fará com que você não fique com muita fome na hora das refeições, evitando que coma além do necessário. Além disso, ajuda a acelerar o metabolismo por estar sempre digerindo o alimento presente no sistema digestório. 

2. Nos intervalos das refeições faça escolhas saudáveis - Dê preferência as frutas, iogurtes desnatados ou biscoitos integrais, pois além de serem práticos de carregar, servem como uma alternativa saudável e saborosa às batatinhas, doces e salgadinhos. 

3. Não coma com pressa - Você já escutou o ditado que a refeição é um horário sagrado? Então, mastigue bem os alimentos, repousando os talheres no prato a cada "garfada". E não se esqueça que a sensação de saciedade leva 15 minutos para chegar ao cérebro. 

4. Prepare pratos coloridos - Além de parecerem e serem mais apetitosos garantirá, também, o consumo de diversas vitaminas e minerais. 

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5. Opte por alimentos ricos em fibras - Alimentos como os grãos integrais, vegetais e frutas, são fontes desses nutrientes que ajudam o organismo a se sentir satisfeito ingerindo menos calorias. 

6. Tenha sempre em casa alimentos saudáveis - Esse é o segredo para evitar as refeições prontas ou industrializadas, que são calóricas, ricas em gordura e pouco nutritivas. 

7. Quando for comer fora, preste atenção no tamanho das porções - Em restaurantes e lanchonetes geralmente as porções são maiores, levando-o a comer demais. Além disso, opte por cardápios com baixo teor de gordura. Evite frituras, dando preferência aos grelhados, assados e feitos no vapor, e carnes magras. 

8. Estabeleça metas reais e atingíveis - A motivação é o segredo para continuar empenhado em qualquer projeto, especialmente em uma nova rotina alimentar. A dica é preparar um diário alimentar registrando os alimentos consumidos durante cada dia, a quantidade, o horário, o local e o que sentiu em cada refeição. Isso o conscientizará do que realmente come e permitirá ver o que "engatilhou" a sua fome e o que satisfez o seu apetite. 

9. Beba muita água - É imprescindível que o seu corpo esteja sempre bem hidratado. Por isso, ingira, pelo menos, 2 litros de água por dia. Para isso, ande sempre com uma garrafinha (na bolsa, mesa do trabalho, durante a atividade física etc.). A água vai ajudar o seu corpo a se manter hidratado e a eliminar as toxinas. 

10. Pratique uma atividade física que o agrade - Esse fator é muito importante no processo de emagrecimento também, pois ajudará a queimar a gordura acumulada no corpo e fará o seu organismo trabalhar mais rápido durante o dia, consequentemente, queimando mais gordura.

Cinco razões para não começar o dia sem o café da manhã "Pular" o café da manhã causa mais fome durante o resto do dia

Quem não gosta de acordar, se espreguiçar e tomar aquele delicioso café da manhã? Bem, pelo menos as pessoas em sã consciência gostam. O café da manhã é considerado a refeição mais importante do dia. uma analogia: quando você sai para viajar com seu veículo, prefere sair de tanque cheio ou prefere parar a cada alguns quilômetros percorridos para abastecer? As pessoas funcionam da mesma forma: é melhor fazer uma generosa refeição ao acordar do que ficar "beliscando" durante toda a manhã. 

Entre a última refeição do dia e a primeira (desjejum) há um longo período de jejum. Isso significa que o organismo, depois de esgotada a principal fonte de energia, a glicose, passa a utilizar o glicogênio estocado no fígado. Durante o sono, o organismo em geral continua trabalhando num ritmo desacelerado, mas ele mantém as funções básicas como a respiração, os batimentos cardíacos e a circulação, e todas essas funções precisam de energia para ser realizadas. 

Deixar de fazer esta primeira refeição pode levar a níveis mais elevados de fome durante o dia. "Quando 'pulamos' essa refeição acabamos escolhendo alimentos pesados e que saciem o apetite rapidamente. Geralmente, estes alimentos acabam sendo aqueles nada nutritivos, como bolachas, biscoitos, salgados, chocolates e doces em geral". 

Muitos negligenciam sua prática alegando que acordam com pressa e mal têm tempo de tomar uma xícara de café e comer umas bolachinhas. A  longo prazo, esta prática faz com que as pessoas engordem com mais facilidade, sendo acometidos mais facilmente por problemas cardiovasculares e até diabetes. No dia a dia, a falta dessa refeição compromete o raciocínio (que fica mais lento), o desempenho no trabalho e nos estudos, bem como nas relações sexuais. 

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Comer ao acordar faz toda a diferença 

Atualmente, os pesquisadores estão provando cada vez mais a importância do desjejum para a saúde do corpo e da mente. E não é de hoje que se ouve falar dos seus benefícios. Afinal, quem nunca recebeu um sermão dos pais e foi obrigado a tomar pelo menos uma xícara de leite antes de sair de casa? Ou testemunhou alguém dizer que a primeira refeição do dia é a mais importante? Tem até um ditado que diz: "Devemos desjejuar como um rei, almoçar como um príncipe e jantar como um plebeu". Em outras palavras, devemos desjejuar comendo mais, almoçar comendo moderadamente e jantar comendo menos. Ainda assim, muitos continuam sem entender por que comer ao acordar pode fazer tanta diferença. Há pelo menos cinco boas razões para não subestimar o café da manhã. 

1) Fonte energética: aquela preguiça ao acordar não é somente culpa de uma noite agitada. Enquanto você dorme, o corpo precisa manter a respiração e outras funções vitais. Em oito horas de sono, esse trabalho consome energia na forma de glicose, provocando a diminuição de seus níveis, a indispensável fonte energética para o cérebro. Se não nos alimentamos suficientemente ao despertar, o organismo busca outras fontes de energia e o rendimento cai, resultando numa sensação de cansaço e dificuldade de concentração por todo o dia. 

2) Emagrecimento: começar a fazer dieta e cortar o café da manhã é um dos maiores erros cometidos. Esta atitude colabora para o ganho de peso, não ao inverso. A pessoa que fica muito tempo em jejum acaba exagerando na hora do almoço e favorece o organismo a uma sobrecarga metabólica. Se isso virar um hábito, os quilos extras serão inevitáveis, pois quando as células captam as calorias absorvidas sem utilizá-las, a consequência será o seu acúmulo em forma de gordura. 

3) Humor: os carboidratos e o aminoácido triptofano colaboram na elevação da taxa de serotonina no cérebro, provocando uma deliciosa sensação de prazer e bem-estar. Quem acorda com o cheiro do café e saboreia-o sem pressa, então, tende a ficar mais animado. Conseguir parar alguns minutos nessa correria diária é uma oportunidade para refletir sobre a vida. 

4) Imunidade fortalecida: uma xícara de café, um pão com manteiga e uma fruta reúnem proteínas, carboidratos, gorduras e fibras, mantendo o corpo forte e longe de doenças. Como um bom desjejum representa 20% a 25% de tudo o que ingerimos no dia, não pular esta refeição é uma forma de garantir boa parte dessas substâncias ao organismo. 

5) Longevidade: é pela manhã que estamos mais ativos, dispostos e no auge das forças. Por este motivo precisamos de uma refeição energética e nutritiva. Tomar um bom café da manhã não depende só de hábito, mas de instinto, assim como ocorre com os animais, que têm seus horários para buscar alimentos. 

Estes são apenas alguns motivos sobre a importância de se tomar um bom café da manhã. Mas afinal, o que seria um bom café da manhã? Aí vai de acordo com cada cultura: algumas regiões costumam comer pão com manteiga, café com leite e algumas frutas. Outras preferem ovos com bacon e salsicha, além de café com leite. Já outras preferem um bom café regado a uma variedade de frutas e pães integrais. A última opção é a mais saudável. 

Preferências à parte, o melhor é zelar por sua saúde agora, sem nunca deixar de deliciar-se com um bom café da manhã. "Não deixe de tomá-lo alegando falta de tempo, porque se você não achar tempo agora para cuidar da sua saúde, depois necessitará de tempo para cuidar da sua doença",

Conheça benefícios e vantagens dos alimentos crus Segundo nutricionistas, não existe uma quantidade correta para o consumo, mas ingerir alimentos crus diariamente pode ajudar na dieta

Geralmente consumidos em forma de salada e sucos, os alimentos crus contêm quantidade elevada de água e nutrientes quando comparados aos que são cozidos e fritos. Sem falar que são mais fáceis de preparar. As perdas nutricionais variam de alimento para alimento, mas há casos em que todos os nutrientes acabam indo embora no cozimento. "Um exemplo disso é o pimentão, rico em vitamina C, que se for cozido perde 100% desse nutriente". 

A absorção dos nutrientes pelo organismo humano também pode ser maior ou menor dependendo da maneira como os alimentos são preparados. "Se forem servidos crus, em geral preservarão ao máximo tudo de bom que tem para dar, já que o cozimento prolongado altera suas propriedades".
 Outra vantagem de se consumir os alimentos crus é minimizar as perdas nutricionais, que começam a ocorrer bem antes do cozimento. "A perda de nutrientes já tem início nos campos de produção e continua com a longa jornada até as nossas casas".

Calor prejudica nutrientes 

A  diferença entre alimentos crus e cozidos ocorre porque o fogo é um dos fatores principais para perda de nutrientes. "O calor empregado na cocção é um fator muito importante que é sem dúvida o maior responsável pela inativação de substâncias nutritivas, o ideal é cozinhar os alimentos com pouca água, em curto tempo e se possível optar pelo cozimento a vapor e com casca, no caso de legumes e tubérculos", a água do cozimento pode ser reaproveitada para sopas, na preparação do arroz ou no cozimento de massas. Os sucos naturais também devem ser consumidos logo após o preparo, para que seja evitado o início de reações que possam destruir os nutrientes devido ao contato com o ar. 

Alimentos crus como vegetais e frutas têm grande quantidade de fibras, o que pode ajudar a ter uma alimentação mais saudável. "Cada pessoa deveria consumir 30g de fibras por dia para o intestino funcionar normalmente, acompanhada da ingestão adequada de água em torno de 2 litros por dia". 

Segundo as nutricionistas, não existe uma quantidade correta para o consumo, mas ingerir alimentos crus diariamente pode ajudar na dieta. "Sempre destacamos os alimentos crus nas dietas, pois oferecem grande dose de vitaminas, minerais e fibras, o que permite eliminar alguns quilinhos e também promove mais energia ao corpo" alimentos crus são digeridos com mais facilidade. 

Higienização

Quando se destinam ao consumo cru, é importante que todos os alimentos sejam bem higienizados e conservados, mas mesmo com estes cuidados nem todos os alimentos podem ser ingeridos desta forma. "Alimentos de origem animal como carne e frango se consumidos crus são altamente prejudiciais à saúde, pois pode haver contaminação por bactérias, e o ovo de forma nenhuma pode ser consumido cru, devido à contaminação por salmonela". 

Mas este é um dos casos em que o cozimento pode não influenciar na quantidade de nutrientes. "As proteínas e o ferro de carnes e peixes não se perdem no aquecimento, mas o calor prolongado pode levar à perda de vitaminas. Além disso, os peixes contêm avitina, uma substância antinutricional, que é anulada quando são cozidos e isso melhora a absorção de vitamina B1". 

Antes de iniciar o preparo e após qualquer interrupção com os alimentos é importante higienizar as mãos. A lavagem deve ser feita com água e sabão até a altura dos cotovelos, esses cuidados precisam ser feitos para que a refeição seja nutricionalmente segura e livre de micro-organismos. 

Os alimentos que são consumidos crus, como as hortaliças e frutas, devem ser lavados cuidadosamente em água corrente e deixados de molho por 10 minutos em uma solução com água sanitária diluída na seguinte proporção: uma colher de sopa de água sanitária para cada litro de água, depois lave novamente em água corrente e consuma. 

Estabeleça metas alcançáveis e seja mais feliz Nada de fazer promessas impossíveis de cumprir, foque em objetivos possíveis e consiga o que quer

Sabe aqueles pedidos e promessas de ano novo? Geralmente não são nada cumpridos, que tal mudar isso? Para você conseguir atingir suas metas, precisa focar em objetivos possíveis. E falando de comida, tem que ser mais possível ainda, afinal, mudar a alimentação pode ser muito complicado.  Confira 12 metas alimentares e o melhor disso é que elas são alcançaveis! 

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Comer chocolate de melhor qualidade

Dá pra acreditar? Você não precisa parar de comer chocolate. Mas se é para ganhar muitas calorias em um dia, não faça isso por qualquer doce. Os chocolates artesanais são feitos com ingredientes melhores, o que muitas vezes significa menos açúcar. Seja realista: a parte que mais interessa é o sabor. Uma grande concentração de cacau e outros ingredientes gostosos como figos, chá verde ou chile,garantem que você tire melhor proveito de cada pedaço de chocolate consumido. 

Alimentos Orgânicos 

Sempre que possível, procure consumir alimentos orgânicos. Eles estão livres de agrotóxicos e são mais saudaveis para sua saúde. Você também pode encontrar pequenos agricultores que vendam estes alimentos frescos, assim evita as grandes redes de supermercados. 

Repense o tamanho de suas porções 

 Recomenda-se reduzir 100 calorias de sua dieta diária para perder mais de 5 quilos, sem ter que fazer uma grande mudança na sua alimentação. A boa notícia é que você não precisa se desgastar muito nesse processo. Ela sugere mudanças mínimas na sua rotina, como mudar de leite integral para desnatado, usar manteiga com menos calorias e colocar o molho da salada ao lado do prato e temperar aos poucos, ao invés de encharcar a salada com ele. Diminuir o tamanho das porções é outra forma de diminuir a quantidade de calorias ingeridas por dia. 

Arrisque novos tipos de comida 

Suas metas alimentares para o ano novo não devem estar focadas só em comer menos e perder peso. Este é o momento perfeito para fazer aquela comida tailandesa, indiana ou mexicana que você sempre quis. Aprender a cozinhar outro tipo de receita pode ser um benefício mental para você, e também vai ajudar a sua saúde. Quando você cozinha, sabe exatamente o que tem na comida e pode controlar o açúcar e a gordura de cada prato. 

Coloque verduras em suas refeições 

A gente sempre fala sobre como deveríamos comer verduras porque são saudáveis. Mas para isso, é preciso se acostumar com esse estilo. Erin recomenda que um adulto coma, pelo menos, duas xícaras de verduras cozidas ou quatro de verduras cruas por dia. Mas se você não gosta delas, vale começar com quantidades menores. Aumente as porções de verduras e legumes de meia xícara por dia até chegar a quarto e alcançar seu objetivo. 

Pequenas doses, grandes sabores 

Assim como o chocolate, não deixe de tomar sua bebida predileta. Beba com moderação. Procure experimentar produtos artesanais. Tenha licores assim no seu armário para criar uma tendência saudável. 

Beba mais água 

Você escuta isso o tempo inteiro! A água está na lista porque mantém sua energia e ajuda a perder peso, eliminando os ataques de fome. Erin sugere tomar oito copos por dia. Escolha uma garrafa de água legal para acompanhar você a todos os lados. Sempre tenha uma garrafinha por perto para cumprir este objetivo. 

Dependa menos do supermercado 

É certo que poucos têm espaço e conhecimento para cultivar os próprios alimentos. Mas mesmo assim, existe uma diferença entre auto-cultivo e comer comida de microondas todas as noites. Dê alguns passos para diminuir seus gastos e ser alguém mais auto-suficiente. Cultive algumas ervas como um simples manjericão na janela. Contribuir com sua própria alimentação é algo que dá muita satisfação. 

Quando comprar, faça compras inteligentes 

Se você é adepto da ideia de depender pouco do supermercado, seja realista: ele ainda será sua principal fonte de alimentos. Podemos comprar de forma inteligente apenas tendo o cuidado de não comprar demais. Coma todas as sobras. Vale a pena planejar suas comidas antes de ir ao mercado. Trate de incluir as sobras do dia anterior em outras refeições. Não compre alimentos que estragam facilmente, tenha atenção com as quantidades. Planejar cuidadosamente antes de comprar é economizar seu dinheiro e desperdiçar menos tempo e comida. 

Evite comida processada 

Diminuir o consumo de alimentos processados é difícil porque são práticos. Abandonar eles exige tempo, energia e força de vontade. O sódio, o açúcar refinado e alguns conservantes são os principais culpados. Dedique um tempo em conhecer os ingredientes dos alimentos que consome, isso poderia surpreender você. Erin recomenda açúcar natural, como frutas inteiras, ao invés de petiscos com açúcar refinado. Coma mais grãos e cereais. A maioria dos alimentos processados tem uma alternativa natural que será melhor para você. 

Não coma carne uma vez por semana 

Prove novas fontes de proteína semanalmente. Comer menos carne faz bem a saúde e ao meio ambiente. Não comer carne todos os dias é uma boa maneira de diversificar sua rotina alimentar. Procure um livro de comida vegetariana. Você vai se surpreender e descobrir o interessante que uma alimentação vegetariana pode ser. 

Faça seu próprio livro de receitas 

A internet permite ter acesso a muitas receitas. Mas quantas vezes você lembra em que site pode encontrá-la outra vez? Pode ser que isso não aconteça com você. Crie seu próprio livro de receitas mesmo que faça apenas em formato digital. Existem muitos sites e aplicativos para isso. Você também pode imprimir e fazer cópias. Ter uma coleção de revistas favoritas sempre a mão impedirá de sofrer com aquela repentina pergunta: e aí, o que vamos fazer para o jantar?